A Licença Ambiental de Instalação (LAI) da macrodrenagem Norte e da reurbanização da orla da Praia Central, emitida pelo Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), foi entregue nesta semana para a prefeitura de Balneário Camboriú.
O prefeito Fabrício Oliveira informa que com a licença de instalação em mãos, será possível licitar o projeto de macrodrenagem da parte Norte da Praia Central, que começa na altura da Rua 2.000 e vai até o Rio Marambaia, no Pontal Norte, num trecho de 2,4 km.
“É uma obra importantíssima de drenagem que irá proteger a praia de qualquer erosão provocada por volumes altos de chuva. Esta licença ambiental permite, também, licitar a reurbanização da orla da Praia Central”, explica.
Sobre a reurbanização da Praia Central, que terá jardim linear, canteiros de árvores e jardins drenantes, espaço para micromobilidade, pista de corrida, via de serviços, decks de acessos e equipamentos, mudas de vegetação nativa, arbustos, palmeiras e massas arbustivas, área de lazer com playgrounds, dog parks, canchas de bocha, academias assistidas e unidades de alongamento, dois pontos de apoio à prática de surf, quiosques e três ranchos de pesca, a prefeitura informou que também há novidades na obra – estão iniciando a execução do meio fio e canaleta monobloco até 4.600, instalação canaleta monobloco até 4.600, terraplanagem e concretagem nas vias de corrida e micromobilidade, concretagem do calçadão, instalação de equipamentos de academia, rompimento muro de contenção antigo, instalação de tampas e caixas elétrica e plantio restinga.
Porém, isso se dá apenas no primeiro trecho, que compreende a extensão da orla entre as Ruas 4400 e 4600.
Ao todo são 18 trechos e sobre os demais não há novidades. Somente o primeiro, executado pela construtora FG, há 230,45 metros de extensão e área de superfície correspondente a 8.965,35m². O valor da compensação urbanística para a realização da obra neste trecho ultrapassa a casa dos R$ 13,6 milhões.
Vereadora quer mais informações
A vereadora Juliana Pavan protocolou pedido para que a prefeitura apresente informações dos demais trechos da obra. Ela foi informada que a prefeitura quer alterar o projeto aprovado e que isso custaria R$ 400 mil.
“Ou seja, não existe cronograma, planejamento orçamentário ou licitação, faltam mais 6km e há a preocupação de ter mais transparência para essa grande obra. Não podemos permitir que aconteça atraso, desleixo e falta de planejamento – o que é padrão da atual administração, deixaram muito claro o atraso de grandes obras, como Avenida Martin Luther, Avenida Ecopark e o NEI Ariribá”, diz.
No pedido de informação feito há duas semanas, Juliana questiona o cronograma, planejamento orçamentário e previsão de término.
“A atual obra de 230m deve ser entregue em 20 de julho, no aniversário da cidade, mas e a orla inteira? Ainda assim, aproveito para parabenizar a condução da FG, do Instituto + BC. Porém, precisamos ter segurança que a licitação dos trechos saia neste ano para finalizar com rapidez, isso inclui a obra de macrodrenagem, que deveria ter sido feita antes do alargamento. Precisamos dar agilidade nisso tudo, independente do governo que vem, mas para que as coisas andem”, completa Juliana