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Balneário Camboriú
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Masterplan desenvolvido para Balneário Camboriú será publicado após o Carnaval

O Masterplan desenvolvido pelo escritório do arquiteto Jaime Lerner para Balneário Camboriú, foi apresentado na noite de quinta-feira (11) ao Conselho da Cidade. Em reunião virtual aberta ao público, a arquiteta e urbanista Valéria Bechara, sócia do escritório de Lerner, apresentou um resumo do projeto, citando tópicos como ordenamento territorial, mobilidade e áreas a serem reurbanizadas, a exemplo da praia central. O Masterplan será publicado no site da prefeitura, para que a comunidade possa se inteirar e opinar, após o Carnaval.

Masterplan tem quase mil folhas, segundo secretária

A secretária de Planejamento Urbano e Gestão Orçamentária de Balneário Camboriú, Adeltraut Zoschke Schappo, explica que a Secretaria de Planejamento está acompanhando o trabalho desenvolvido pelo escritório de Curitiba.

“A apresentação de ontem (quinta-feira, 11) foi o ‘resumo do resumo do resumo’ do Masterplan, que é um documento de quase mil folhas e muito detalhado. Depois do Carnaval o colocaremos à disposição da comunidade, ele será publicado no site da prefeitura, onde as pessoas poderão contribuir com ideias, questionar e a equipe do escritório irá responder”, diz.

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Assinado em janeiro de 2020, o Masterplan custou R$ 1,3 milhões ao governo municipal e deveria ter sido entregue após sete meses, mas atrasou por conta da pandemia. Adeltraut analisa que ele é ‘bem consistente’ e que possui ‘inúmeras sugestões’ muito importantes para o progresso do Plano Diretor da cidade – que deverá ser retomado neste ano.

“Há sugestões para áreas de todo o município, não só do centro. Há a questão da orla (a reurbanização após o alargamento da faixa de areia), mas também cita os bairros, como São Judas Tadeu e Nova Esperança. A mobilidade urbana foi destaque também, inclusive com mapas indicando direções de menor tráfego, maior rapidez em trajetos. Não deu tempo de apresentar tudo com aprofundamento ao Conselho, mas acredito que será bem aproveitado no novo Plano Diretor, já licitamos a empresa que vai dar continuidade a ele, e vamos convocar todos os delegados para que haja prosseguimento. São eles que vão decidir o que será utilizado do Masterplan ou não”, informa.

Masterplan deverá ser apresentado em audiência pública

Segundo a secretária, apesar de não ser uma exigência do contrato assinado com o escritório de Jaime Lerner, a equipe quer apresentar o Masterplan em uma audiência pública. Ainda não há data para isso acontecer, porque a ideia é que seja também de forma presencial, já que virtual não contempla a todos.

“O projeto já foi apresentado ao prefeito Fabrício Oliveira, e na próxima semana, após o Carnaval, vamos publicá-lo no site da prefeitura. Queremos que a população interaja porque é o futuro da cidade, é algo para melhorar o município, um produto que vai ajudar a ampliar a visão que temos de Balneário”, acrescenta.

Presidente do CONSEG vê que Masterplan precisa ser ampliado

O presidente do Conselho Comunitário de Segurança de Balneário Camboriú (CONSEG/BC), Valdir de Andrade, participou da reunião, que contou com a presença de cerca de 100 pessoas.

“O projeto promete reestruturar a cidade, foi discutido sobre os bairros – como o Nova Esperança, onde pode ser instalado o parque tecnológico e hotéis para comportar o público do Centro de Eventos, citaram a Interpraias, que entendem que é APA (Área de Proteção Ambiental), mas que tem que se discutir a urbanização, conscientes das morrarias; apresentaram também a questão das áreas de invasão – sobre a Vila Fortaleza apontaram que o local precisa ser urbanizado ou as pessoas que lá vivem devem ser retiradas de lá. No Morro da Cotia também está acontecendo uma nova área de invasão, onde já vivem cerca de 30 pessoas, e foi realmente apontado que temos que tentar impedir isso”, diz.

Também foi apresentado ao público uma ‘concepção futurística’ para os bairros da região sul, assim como a questão da mobilidade, inclusive com um eixo de ligação entre as avenidas Atlântica e Brasil, com intersecções e um novo modal de transporte (ônibus elétrico ou veículo leve sobre trilhos – VLT).

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Valdir analisa que pelo custo do contrato, o Masterplan precisa ser melhorado e que a comunidade precisa participar mais do processo.

“Tem que ter mais visão dos moradores. O Jaime Lerner apareceu no final de um vídeo feito por eles, mas acho que quem fez mais o projeto foi a equipe dele. A arquiteta que conduziu disse que ouviram durante todo o processo técnicos da prefeitura, mas os moradores, que são os consumidores finais do produto, precisam ser mais ouvidos”, afirma.

“Precisa ser feita uma audiência pública”

O conselheiro diz que é preciso que o governo municipal faça uma audiência pública e, de preferência, presencial, para que a comunidade possa interagir diretamente.

“Não tínhamos o material, que não foi disponibilizado antes da reunião, então acabou sendo uma explanação por parte deles, não deu para termos noção da densidade do documento. A comunidade pôde falar, moradores da região sul se pronunciaram, houve muitos elogios, mas entendo que precisa ser mais discutido, considerando que é algo que vai mudar o perfil da cidade. Sei que foi desenvolvido por quem tem experiência, um escritório de arquitetura conceituado, mas precisa ser mais discutido com os munícipes”, completa.

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