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Balneário Camboriú
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Poucos moradores na primeira reunião para discutir o novo Plano Municipal de Saneamento Básico

Segundo encontro será hoje (28), no Estaleiro para toda comunidade das praias agrestes

A primeira reunião setorial da revisão do Plano Municipal de Saneamento Básico de Balneário Camboriú (PMSB), aberta à comunidade para levar suas preocupações, problemas e contribuições, recebeu poucos moradores dos bairros das Nações, Pioneiros, Ariribá e Praia dos Amores. 

Estiveram presentes os presidentes das associações de moradores destes bairros, um ex-presidente e morador do Nações, Edésio Pereira e o vereador Alessandro Kuhne (Teco), além dos responsáveis pelas reuniões que acontecerão em vários bairros.

Nesta terça-feira (28), 19h, a reunião será no Centro Comunitário Estaleiro. Toda comunidade das praias agrestes está convidada a comparecer.

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A engenheira química e mestre em engenharia ambiental, da Emasa, Tânia Pedrelli destacou alguns assuntos discutidos.

“Um dos assuntos foi sobre uma possível alternativa de um novo manancial de água, devido a capacidade do Rio Camboriú e a tendência de verticalização.
Também questionaram a respeito da situação do Rio Marambaia, e o rio das Ostras e Peroba. Do Pioneiros o presidente da associação de moradores relatou sobre pontos de alagamentos bem pontuais. Ele também reclamou da ausência dos moradores que gostam de reclamar digitalmente”, disse Tânia.

Ausência preocupante

O presidente da Associação de Moradores da Praia dos Amores, o advogado Valdir de Andrade, participou da reunião de ontem, no colégio Médici, Bairro das Nações e manifestou sua preocupação com a ausência dos moradores daquela região. Valdir conhece bem as questões relacionadas ao saneamento básico, especialmente o rio Camboriú. Ele já organizou três mutirões em barcos, para limpeza do rio, que abastece os dois municipíos.

Opinião 

A falta de participação popular na revisão do Plano Municipal de Saneamento Básico

Por Valdir de Andrade

Ontem (27) teve Reunião Setorial do Plano Municipal de Saneamento Básico de Balneário Camboriú, que foi a primeiras das reuniões setoriais para o trabalho de revisão do Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) e elaboração do Plano de Municipal de Gestão Integrado de Resíduos Sólidos de Balneário Camboriú. 

PMSB deve contemplar os quatro serviços básicos:

  • Abastecimento de água potável;
  • Esgotamento sanitário;
  • Manejo de resíduos sólidos;
  • Drenagem e manejo das águas pluviais urbanas.

Foi o primeiro encontro com a participação popular, da região Norte que compreende os bairros: das Nações, Pioneiros, Ariribá, Praia dos Amores e ocorreu às 19h, no CEM Presidente Médici, na Rua Paraguai.

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Como presidente da AMPA, e com representação em outros conselhos de participação popular, participei do encontro dado a importância do tema, que discute a qualidade do  abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem de águas pluviais e coleta de lixo. 

Pela concentração demográfica, e inúmeras manifestações em grupos de rede social, sobre os problemas inerentes ao Rio Marambaia, drenagem pluvial, esgoto sanitário, considerei pífia a participação social no evento. 

Porém os líderes comunitários, como presidente da AMPE (Gonzaga), a Associação de Moradores do Ariribá (Veridiane) e Associação das Nações (Sara), e o Dr. Eduardo Ribeiro (OAB/BC – Lions Barra Sul), e do Legislativo Municipal (vereador Teco, com representantes de seu Gabinete Cel. Cantalicio), que fizeram prudentes contribuições à revisão do Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB).

Estamos discutindo o futuro, o abastecimento de água, saneamento básico e coleta de resíduos e seus destino (reciclagem). 

Senti falta do setor produtivo (construção civil/hotelaria) que se gaba do metro quadrado mais caro do Brasil, do prédio mais alto da América (140 andares), e qual o futuro do abastecimento de água/esgoto e o correto tratamento de nosso lixo? Garanto que se fosse para discutir gabarito ou índices construtivos, a casa estaria cheia.        

Uma das formas encontradas para fortalecer os municípios é recorrendo ao  planejamento do processo de elaboração de uma Política Municipal de Saneamento Ambiental, de forma participativa e democrática, que considere os princípios de universalidade, equidade, integridade e controle social. É uma oportunidade também para que o município que não presta diretamente os serviços, ainda que responsável pelos serviços de saneamento, venha a iniciar uma nova forma de diálogo e relação com a empresa concessionária dos Serviços de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário, exercendo seu poder concedente.

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