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Balneário Camboriú
Raul Tartarotti
Raul Tartarotti
Engenheiro Biomédico e cronista.
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Comprometa-se ao amanhecer

Os novos planos são refeitos a velhos tempos, sempre acompanhados de dúvidas, incertezas e previsões das mais diversas origens e religiões.

Mas parece que nossa resiliência foi ao limite nos últimos anos, por isso, como poderemos manter o fôlego à frente de nosso tempo, este sábio que sempre mostra um caminho para chamar de nosso, muitas vezes com areia e pedra?

Quando éramos jovens, o tempo passava por nós, hoje mais velhos o contamos a conta-gotas, e descobrimos que as melhores formas de termos uma boa velhice, são através do conhecimento e da prática das virtudes.

Podem ser as intelectuais ou morais, desde que saibamos onde e como cada uma se encaixa.

Nesse estado atual de exigência das coisas, os mais velhos, mais experientes, têm melhor capacidade de tomar parte nos assuntos públicos.

Em verdade, se a velhice não está incumbida das mesmas tarefas que a juventude, seguramente ela faz melhor.

Não são nem a força, nem a agilidade física e a rapidez que autorizam as grandes façanhas; são outras qualidades, como a sabedoria, a clarividência e o discernimento.

Nessa ordem das ideias, países mais sábios facilmente se mostram à frente dos demais.

O governo alemão por exemplo, anunciou que permitirá a venda controlada de Cannabis a adultos, para fins recreativos, em lojas licenciadas. Se tornará o país mais populoso do mundo a permitir a venda de maconha. Será uma viagem coletiva a céu aberto, com direito a perfume com aromas amazônicos, caso queiram misturar nossas ervas medicinais ao fumo que dá um barato.

Desponta assim uma grande coleta de dinheiro por parte do governo alemão, que pretende arrecadar R$ 17 bilhões em impostos.

Nunca imaginei que o povo alemão com uma cultura tão retilínea, gostasse de viajar nas nuvens, imagino que possa ser demonstração de maturidade do velho mundo.

Porém, nas terras do Amazonas, o desmatamento, a destruição da natureza, a contaminação do rio por mercúrio e agrotóxicos são alguns dos exemplos da falta de maturidade, por parte de quem deveria cuidar de nossas joias.

A escritora Eliane Brum se mudou para Altamira e descreveu a experiência vivida na Amazônia, e a destruição que presenciou, como uma questão pessoal e violência em seu próprio corpo, no livro “Banzieiro ÒKÒTÓ, uma viagem à Amazônia centro do mundo”, onde descreve as dores e temores da devastação a céu aberto em nosso território verde.

A batalha pela Amazônia; o reflorestamento de si, a Amazonização do mundo, é um movimento para derrubar a hegemonia do pensamento ocidental, patriarcal, que vem dominando e exterminando o planeta nos últimos milênios.

Você também pode participar em defesa de sua floresta, buscando entender uma forma de colaborar, e caso pense que o início das providências maduras de nossas vidas deva começar amanhã, comprometa-se ao amanhecer.

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