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Balneário Camboriú

Cultura viva de Balneário Camboriú

Marcos Vinicios Pagelkopf
Marcos Vinicios Pagelkopf
Trabalho com turismo desde 1985, já fui agente de viagens, promotor de vendas de atrativos turísticos, professor de curso de recepção municipal e de guia de turismo da Univali, consultor, palestrante e idealizador de ações como a primeira comemoração do Dia Mundial do Turismo no Brasil.
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Fomos entregar na Santur os ossos da tartaruga que encontramos no Pontal Norte e aproveitei para visitar a família que mantém as tradições culturais mais antigas de Balneário Camboriú, a produção da farinha de mandioca, e a pesca. Existe escondido entre as praias da interpraias o último engenho de farinha de mandioca em funcionamento aqui na cidade.

Esse contato com carro de boi, balaios, peneiras, tachos, pomboca e todos os objetos de uso do engenho não se encontra em qualquer lugar, imagine a poucos minutos do centro da cidade.

Eu sinto um grande orgulho por morar aqui desde criança e pelos meus filhos serem descendentes do fundador da cidade, Baltazar Pinto Corrêa. Famosos escolheram a cidade para ter um espaço de lazer, e é outras milhões de pessoas para terem momentos de experiências modernas, e ao mesmo tempo sinto tristeza em ver que a modernidade está ofuscando a história desse paraíso.

As últimas duas casas de madeira do Pontal Norte estão prestes a sumir, os ranchos de pescas estão sendo trocados por bares e restaurantes e assim está sumindo a identidade original de Balneário Camboriú.

Enquanto existem ainda essas preciosidades esta dica é para quem quer uma experiência cultural e gastronômica.

(Foto Marcos Vinicios Pagelkopf)

Sugiro iniciar o passeio pelo museu da Santur, ali você terá oportunidade de investigar a história, além do Zoo, a cultura está presente no museu do pescador e nos artefatos encontrados em Laranjeiras que estão lá, para quem não conhece é anexo ao centro de eventos na BR 101.

(Foto Marcos Vinicios Pagelkopf)

Indo pela interpraias é só informar-se com moradores onde tem a melhor farinha feita em um engenho, todos sabem onde é e quem produz. Tive sorte pois a farinhada recém terminou e ainda consegui comprar uns quilinhos, aproveitei também que estava ali na região dos peixes e adquiri um quinhão fresquinho. O proprietário irá lhe atender muito bem, você que busca saber da história viva de Balneário Camboriú, assim como me atendeu.

Pensa no sabor e na textura cremosa que ficou o pirão, claro que a experiência de quem fez a farinha é passada de geração.

Programem-se e venham sentir esses sabores.

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