- Publicidade -
- Publicidade -
18.8 C
Balneário Camboriú

Documentário valoriza a beleza de mulheres imigrantes e de povos tradicionais

Página 3 no Instagram
- Publicidade -
- Publicidade -

Leia também

Moraes manda fugitiva de Balneário Camboriú deportada pelos EUA para colônia penal

Golpista do 8/1 deveria permanecer em Balneário Camboriú, prestar 225 horas de serviços comunitários, não usar redes sociais e fazer curso presencial sobre o Estado de Direito.

Governador e Juliana Pavan anunciam que o Hospital Municipal Ruth Cardoso será estatizado

Administração Juliana Pavan dá mais um passo importante no rumo do equilíbrio fiscal

Bar e restaurante temático de religiões afro abre em Balneário Camboriú

Nesta sexta-feira (13) inaugura em Balneário Camboriú o primeiro bar temático inspirado nas religiões de matriz africana da cidade,...
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -

Com recurso da Lei de Incentivo à Cultura de Balneário Camboriú, o audiovisual Beleza Revelada, que tem direção da jornalista Helen Francine, mostra a história de mulheres que romperam as fronteiras e derrubaram barreiras para se estabelecer em outro país. A obra mostra também o olhar feminino de descendentes de ancestrais que forçados, aportaram no Brasil como escravos. 

Helen Francine e equipe com Sueli Leodoro, Sayonara Leodoro Siqueira e Michelle Leodoro Siqueira, do Quilombo Morro do Boi (Divulgação)

Decidir deixar tudo para trás, fugindo das péssimas condições econômicas, da guerra, de perseguições políticas.  Emigrar muitas vezes é difícil, mas ao mesmo tempo necessário. 

A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que pelo menos 272 mil pessoas vivem fora de seus países de origem. A projeção é do ano de 2020. São 51 mil refugiados e imigrantes a mais do que em 2010. 

No Brasil, os dados divulgados na 6ª edição do relatório Refúgio em Números, apontam que no final de 2020 havia 57.099 pessoas refugiadas reconhecidas no país.  

Só em 2020, foram feitas 28.899 solicitações da condição de refugiado e 26.577 aprovados pelo CONARE (Comitê Nacional para refugiados). 

- Continue lendo após o anúncio -

A porcentagem era de 50,3% de   homens e 44,3% de mulheres entre 25 a 39 anos de idade.

A maior promessa para um imigrante é feita por ele mesmo, a si mesmo, é sua expectativa, sua idealização de um futuro possível. Nesse universo, os olhares e os saberes das mulheres se tornam um alicerce para desafiar o novo mundo. 

O documentário mergulha na história dessas mulheres, trazendo para a obra, os olhares femininos sobre o conceito de beleza. São pessoas de diferentes nacionalidades e de um cotidiano de desafios fora de suas culturas de origem, experimentando novas formas de se adaptar à realidade no litoral de Santa Catarina. 

Argentinas, paraguaias, originais da República Dominicana, se encontraram para contar como é a vida e as perspectivas, numa realidade de costumes e idioma diferentes. 

O documentário mostra também os olhares de descendentes de quem foi forçado a deixar a terra de origem para trabalhar como escravo no Brasil. 

- Continue lendo após o anúncio -

São mulheres da Comunidade de Remanescentes de Quilombo do Morro do Boi, em Balneário Camboriú, que lutam pelo reconhecimento das terras quilombolas. 

Jovem liderança das comunidades tradicionais, Sayonara Leodoro Siqueira é uma das personagens e revela essa valorização da beleza por meio do documentário. 

“Eu, minha mãe e minha irmã, representamos no projeto a beleza negra e falamos sobre o que isso representa para nós. O padrão de beleza mudou. Hoje é muito mais bonito nos aceitarmos como somos”

Os depoimentos revelam as faces, a singularidade das histórias e a beleza dessas mulheres que usam o empoderamento como combustível para conquistas. 

“O documentário atravessa olhares de mulheres cujas raízes estão em outros países, cujos passos trilharam diferentes rotas, mas, que em algum momento – vestidas de coragem – decidiram escolher o Brasil para morar e o litoral catarinense para seguirem desenvolvendo seus talentos, todos, com tamanha beleza”, acrescenta a jornalista Helen Francine que assina a direção, roteiro e produção executiva do audiovisual. 

A capitação dos depoimentos foi feita no dia 2 de outubro na Clínica de Estética, da Univali, em Balneário Camboriú. 

O documentário está em fase de montagem (edição, coloração e trilha) e está estruturado em cinco partes: Beleza na infância/memórias; beleza na cultura/diferenças; beleza feminina/autoestima; belezas na dor/mudanças e beleza nas raízes/ancestrais. 

- Continue lendo após o anúncio -

Oficinas de capacitação: projeto além da tela 

Três oficinas de capacitação são os projetos que vão além da obra audiovisual e agregam valores à continuidade desse caminhar das mulheres num cotidiano de valorização. 

É uma contrapartida cultural dentro da Lei de Incentivo à Cultura. As oficinas, empoderamento feminino, automaquiagem e cuidados com a beleza e auto estima, evidenciam principalmente o bem estar dessas mulheres, como explica Denise Kruger Moser, coordenadora do Projeto de Extensão Doutores da Beleza, da Univali que dá apoio ao documentário. 

“Serão ministradas nos dias 29 e 30 de novembro e 1 de dezembro, às 20h, de forma online, através do Google Meet. Serão convidadas as participantes do documentário e s comunidade em geral”. 

Documentário Beleza Revelada 

Ficha técnica: 

  • Direção, roteiro e produção executiva: Helen Francine
  • Direção de fotografia: Thayna Fagundes Lentz
  • Assistente de fotografia: Fernanda Duarte
  • Som direto: Bruno Sommer Golembiewski
  • Montagem: Thayna Fagundes Lentz
  • Animação e render: Camille Kaiser
  • Locação de equipamento: Amália Aghata
  • Hair Design: Denise Kruger
  • Beauty Art: Fabiana Thives

Texto: Almeri Cezino

- publicidade -
Clique aqui para seguir o Página 3 no Instagram
Quer receber notícias do Página 3 no whatsapp? Entre em nosso grupo.
- publicidade -
- publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -

Últimas