O movimento nos supermercados, lojas e peixarias deve aumentar esta semana, mas com a alta dos preços, que vem assustando os consumidores, o Procon recomenda muita pesquisa antes da compra.
Segundo o IPCA (Índice Nacional de Preços Amplo), os produtos específicos para a Páscoa, subiram até 83% nos últimos 12 meses, o que vem assustando os consumidores. Diferente de datas como o Natal, por exemplo, os brasileiros em sua maioria (49%, segundo o IPCA) devem ir aos supermercados físicos ou mercados atacadistas (34%). Apenas 12% devem comprar online.
Esses números devem refletir também em Balneário Camboriú que tem opções para todos os gostos e bolsos, como publicado pelo Página3)
Procon faz anualmente pesquisa de Páscoa
O Procon de Balneário Camboriú, por meio do Departamento de Fiscalização, realiza todos os anos pesquisa em supermercados da cidade para verificar os preços de ovos de chocolate e caixas de bombons, os itens mais procurados para a Páscoa, e neste ano não foi diferente.
Entre os dias 28 e 29 de março, a equipe percorreu sete mercados da cidade. A pesquisa pode ser conferida aqui.
O diretor do Procon de Balneário, Jean Carlo Lopes, disse ao Página 3 que, até o momento (tarde desta segunda-feira, 11) o órgão não recebeu nenhuma reclamação quanto aos preços, salientando que há a questão do livre comércio e livre procura.
“Apesar do aumento, não houve nenhuma situação de anormalidade ainda. Fazemos a pesquisa para alertar que existem diferenças de preço. Hoje, a pesquisa está na palma da mão do consumidor, podem ver online, pelos sites dos mercados, por exemplo”, explica.
Segundo Jean, ainda há bastante diferença nos preços, inclusive com itens chegando até 47% mais caro em um lugar para o outro (a barra de chocolate da Nestlé pesquisada custou R$ 3,95 no Forte e R$ 5,79 no Imperatriz e no Meschke).
“A média é de 20 a 25% mais, mas teve esse produto que chegou a quase 50%. O público precisa pesquisar, porque é pesquisando que se faz bons negócios, com preço justo”, diz.
Peixarias
O Procon não faz pesquisa nas peixarias, mas a dica de pesquisar preços também pode ser aplicada na hora de comprar os frutos do mar.
“No caso dos chocolates, na pesquisa já colocamos os locais, marcas… serve para dar esse ‘start’ no consumidor. Afinal, hoje pesquisamos tudo, e podemos e devemos pesquisar também os preços”, completa.
O Procon está à disposição do público de segunda à sexta-feira, das 13h às 18h, na Rua 2.000, nº 856, no centro da cidade, ou pelo número 151.