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Fabricante defende mistura láctea para famílias comerem pudim o ano todo

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A indústria alimentícia aposta nas misturas lácteas como alternativas ao leite condensado e ao creme de leite, com preços menores que o dos produtos convencionais, para permitir que famílias brasileiras continuem consumindo doces sem pesar tanto no bolso, segundo fabricantes.

“Queremos que o pudim não seja consumido só no Natal, mas o ano todo. O gosto das receitas não muda”, diz Heloisa Oliveira, coordenadora de marketing da Mococa.

A marca lançou sua linha de misturas lácteas em 2019, e hoje detém participação de 70% na “mistura de leite, soro de leite, creme de leite e gordura vegetal” e de 40% na “mistura láctea condensada de soro de leite, leite e gordura vegetal”, segundo a Scanntech 2024.

A Mococa afirma que a diferenciação está clara no rótulo, inclusive com cores diferentes —amarelo na mistura condensada e azul no produto integral—, para evitar confusões com os equivalentes tradicionais.

Porém, para deixar o resultado mais próximo das receitas feitas com os produtos lácteos integrais, é recomendável seguir algumas etapas a mais no modo de preparo, de acordo com Karen Ribeiro, chef corporativa da Mococa.

“Por exemplo, usar cerca de 100 ml a mais de leite no preparo do brigadeiro”, afirma.

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Karen também diz que as misturas podem trazer vantagens às receitas, como mais brilho ao brigadeiro devido ao maior percentual de gordura.

“A mistura de creme de leite tem uma propriedade termoestável, boa para preparos quentes, como arroz cremoso, estrogonofe, creme de milho e purê. Já a mistura condensada traz um equilíbrio no sabor, não tem o açucarado que um leite condensado traz na boca.”

“Não é um leite condensado e um creme de leite, são novos produtos criados justamente para trazer novas soluções”, diz.

A fabricante apresenta o produto no Apas Show 2025, evento realizado pela Associação Paulista de Supermercados, e diz ser pioneira no leite em pó e no leite condensado em caixa.

“Muitos também não entendiam quando lançamos, porque era um produto diferente do que estavam acostumados, mas hoje em dia você vê em todo lugar”, diz Heloisa.

A marca também já levou a solução para outros países.

“Mas no exterior, os consumidores normalmente usam os produtos em bebidas. No Brasil, o mercado de sobremesas é muito mais forte”, acrescenta.

Outras marcas apostam em composições do tipo ‘parece, mas não é’. A Puranata, por exemplo, oferece a “mistura de requeijão cremoso e amido”.

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“O quilo da mistura de requeijão com amido sai por cerca de R$ 6, R$ 7. Já o requeijão integral pode chegar a mais de R$ 20. E o volume de vendas de um produto mais barato é muito maior”, explica Jeferson Lopes, representante comercial da Puranata, durante a Apas Show.

A Ipanema Queijos, com 40 anos de mercado, aposta na mesma linha. Uma representante da empresa, que preferiu não se identificar, afirma que o produto não deve ser desmerecido, já que é uma alternativa com o mesmo padrão de qualidade de outros produtos da empresa, mesmo sendo mais barata.

A Nestlé também já vendeu a mistura de creme de leite com soro de leite, mas foi multada pelo Procon-SP por, segundo o órgão, induzir o consumidor ao erro na rotulagem. A empresa diz que, desde 2023, não comercializa mais o produto.

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