- Publicidade -
- Publicidade -
25.3 C
Balneário Camboriú

Cem escolas do país com maior desempenho nos anos iniciais são todas do Nordeste

Página 3 no Instagram
- Publicidade -
- Publicidade -

Leia também

Fabrício planejou em segredo privatizar a educação infantil de Balneário Camboriú

Privatização poderia ocorrer também em Camboriú, Porto, Belo, Navegantes e Luis Alves. 

Zig Empreendimentos inaugura nova sede e lança o Wine Tower

O projeto do Wine é totalmente inovador e exclusivo; são 41 apartamentos com uma adega subterrânea de 570 metros quadrados

Festa do Pescador de Balneário Camboriú vai comemorar o centenário da Colônia Z7 da Barra em julho

A 36ª  Festa do Pescador, que será realizada de 4 a 6 de julho, na Barra, vai abrir a...
- Publicidade -
- Publicidade -

As cem escolas públicas do país com melhor desempenho educacional nos anos iniciais do ensino fundamental (do 1º ao 5º ano) são todas do Nordeste. O Ceará concentra o maior número de unidades que lideram o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), principal indicador de qualidade da educação do Brasil.

Os resultados foram apresentados nesta quarta-feira (14) pelo ministro da Educação, Camilo Santana, e Manuel Palácio, presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais).

Das 100 escolas com melhores resultados, 67 são escolas públicas do Ceará, 32 são de Alagoas e uma de Pernambuco. A média dessas unidades é muito superior à dos colégios particulares do país, que foi de 7,2.

No Ideb 2023, 21 escolas municipais atingiram a nota máxima do indicador, que varia de 0 a 10. A cidade de Sobral (CE) reúne cinco das unidades com média 10 no Ideb.

Mucambo, Pires Ferreira e Cruz, também no Ceará, têm duas unidades com nota máxima. Coruripe (AL) tem duas escolas com média 10.

A média do Brasil nos anos inicias chegou a 6 no Ideb de 2023, alcançando a meta que era prevista para 2021. Entre as escolas da rede pública, a média foi de 5,7 – ligeiramente abaixo do projetado, que era de 5,8.

Os três estados com melhor resultado nessa etapa de ensino seguem uma política semelhante: um sistema organizado de colaboração, entre estado e municípios, a inspiração e adaptação de experiências exitosas e a reação pedagógica diante dos resultados de índices educacionais.

O sistema de colaboração usado por esses estados surgiu com o Paic (Programa de Alfabetização na Idade Certa) a partir de 2007. O plano é apontado como um dos responsáveis pelos resultados positivos a que chegaram as escolas do Ceará e que depois foi replicado em outras redes.

Outro ponto central da política do Ceará foi a criação do ICMS Educacional, que inspirou mudanças na lei do Novo Fundeb. A regra estabelece a distribuição de ao menos 10% da cota municipal do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) de acordo com indicadores de melhoria na aprendizagem e na equidade do sistema educacional.

ENTENDA O IDEB

- Continue lendo após o anúncio -

O que é?

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica foi criado pelo Inep em 2007 para medir a qualidade do aprendizado nacional e estabelecer metas para a melhoria do ensino.

O indicador é calculado para cada escola, município e estado, além de ter médias nacionais.

Como é calculado?

O Ideb é formado por dois fatores:

- Continue lendo após o anúncio -

desempenho dos estudantes no Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica); as provas de matemática e português são aplicadas a cada dois anos taxas de aprovação escolar Com esses dois componentes é calculado o índice, que varia de 0 a 10.

O Ideb estabelece metas?

Sim. Quando o indicador foi criado, foram estabelecidas metas para ser alcançadas até 2021: para os anos iniciais do ensino fundamental (do 1º ao 5º ano) a perspectiva era que o país alcançasse uma média igual ou superior a 6. Para os anos finais (do 6º ao 9º ano), a meta era alcançar a média de 5,5

Já ara o ensino médio, a meta era de 5,2 pontos. Cada escola também teve metas calculadas individualmente.

Como as metas não houve a formulação de um novo modelo do Ideb, só há metas até 2021. Assim, nesta edição de 2023 o indicador não há metas para serem alcançadas.

Quais são as críticas ao Ideb?

A principal crítica é de que o indicador é de difícil interpretação e, por isso, pouco ajuda gestores escolares e professores a entender o nível de aprendizado de seus estudantes e como esses resultados podem indicar melhores estratégias de ensino.

Especialistas também avaliam que as metas e a forma de avaliação do Saeb estão defasadas e não refletem o que atualmente é considerado como uma aprendizagem adequada. Ainda há críticas ao formato de cálculo do Ideb, que não mede as desigualdades educacionais. Assim, a busca pela melhora no indicador pode levar as redes de ensino à exclusão de estudantes com mais dificuldade.

Clique aqui para seguir o Página 3 no Instagram
Quer receber notícias do Página 3 no whatsapp? Entre em nosso grupo.
- publicidade -
- Publicidade -
- publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -

Últimas