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Dia Internacional da Mulher: Elas são destaque no governo municipal de Balneário Camboriú

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As mulheres ocupam espaços importantes no secretariado do governo de Fabrício Oliveira. Neste Dia da Mulher, o Página 3 conversou com as mulheres que comandam pastas como Saúde, Cultura, Trânsito, Meio Ambiente, Idoso e Inclusão Social, que destacam a importância do reconhecimento e espaço para exercerem seus trabalhos, enfatizando que as mulheres merecem a oportunidade, pois possuem a mesma capacidade do que os homens.

Acompanhe:

“Temos que lutar para cada dia melhorar”

(Arquivo Pessoal)

Leila Crócomo, secretária de Saúde – “Nos dias de hoje acho que enquanto profissional a gente fala da data do Dia da Mulher, mas a mulher é uma presença importante em todas as áreas, em todos os setores e todos os dias. 

Não me sinto competindo e que bom que não precisamos fazer isso, em termos de salários. 

Sabemos que em empresas há isso, mas na prefeitura não acontece isso. 

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Vemos cada vez mais o empoderamento feminino, em muitas profissões, inclusive na enfermagem, minha profissão, onde sempre senti que o que importa é o conhecimento, buscar novas experiências – procurei sempre estudar e evoluir na minha profissão. 

Hoje estou secretária de Saúde e me sinto representando mulheres que começaram como técnicas de enfermagem, representando quem quer estudar, consegui vencer, cheguei nesse cargo, cuidando da casa e da família, evoluindo na profissão. 

Nós brincamos que é o governo que tem mais mulheres, são muitas, o prefeito está muito bem amparado. 

Acho que enquanto mulheres temos um diferencial, a mulher é muito mais ponderada em uma discussão, temos esse equilíbrio, que é bastante importante. 

Não podemos nos acomodar, trabalho há 30 anos no serviço público e nunca fui uma pessoa conformada com certas situações. 

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Temos que lutar para cada dia melhorar nossas condições de trabalho, buscar nossos direitos, não é assim e pronto e sim lutar, buscar conhecimento para poder argumentar; sempre buscar novas oportunidades, não ficar parada esperando as coisas acontecerem. Com tudo isso, que a mulher trabalha fora, tem vários compromissos, não podemos deixar de nos cuidar, prevenção é muito importante, fazer exames preventivos, cuidar da saúde para poder trabalhar e cuidar da família. Sempre busco motivar o autocuidado entre as mulheres – se toque, se cuide e se ame”.


“Sensibilidade é um ponto forte de todas as mulheres”

(Arquivo Pessoal)

Denize Leite, presidente da Fundação Cultural de Balneário Camboriú – “Vejo o Dia da Mulher como um dia de cuidado e valorização das políticas públicas em relação à mulher. A gente sabe do alto índice de feminicídio, o que tem nos deixado muito alertas, mas também exige reflexão no sentido da questão de respeito com tudo que a mulher faz. Obviamente não dá para dizermos que fazemos as coisas sozinhas, mas a mulher possui um olhar sensível, diferente. 

É uma data que marca uma luta de espaço, que a gente vive diariamente, tendo que nos posicionarmos, dizer ‘a mulher é frágil, mas ela é forte, é sábia, e ela sabe como levar as situações de adversidade da vida’. Sabemos sorrir, chorar… e essa sensibilidade é um ponto forte de todas as mulheres. O prefeito Fabrício valoriza o trabalho, eu sou funcionária pública há 31 anos, na prefeitura de Balneário e tenho muito orgulho disso. Na prefeitura a competência é reconhecida, assim como a boa gestão… as mulheres aqui são valorizadas, sim. 

A fragilidade que falo às vezes nem é minha, mas é a sociedade saber entender que não é não, com um olhar mais sensível, com empoderamento feminino, sabendo que mesmo trabalhando precisamos dividir tarefas com os homens, precisamos do apoio deles! O que eu quero hoje é qualidade de vida, saúde física e mental”.


“Competência e capacidade técnica”

(Arquivo Pessoal)

Maria Pissaia é presidente da BC Investimentos – “O Dia da Mulher é um reconhecimento a todo o espaço que a mulher conseguiu ocupar, tanto na vida pública quanto na vida privada. Hoje, a mulher com alguns ajustes consegue concorrer para vagas importantes de gestão de empresas e também para as secretarias públicas. 

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É um dia para comemorarmos o avanço que tivemos nesse processo de reconhecimento da capacidade feminina. 

O prefeito Fabrício desde o início de sua gestão quis fazer um governo com equipe técnica, e as mulheres secretárias hoje ocupam esses cargos por competência técnica e não por decisão de ser gestão suportada por mulheres, muito pelo contrário – é porque tem competência e capacidade técnica, e acho que isso deve ser um case para outras prefeituras buscarem isso. 

Mulheres equiparam-se aos homens profissionalmente e por isso estamos ganhando espaço, não por política pública de querer preencher cargos com mulheres. 

Não posso deixar de citar a violência doméstica – mas vejo que o ponto não é conscientizar a mulher no sentido de empoderamento e sim conscientizar o homem quanto ao respeito, pois ele é o problema, é nele que está o problema, que tem esse comportamento inapropriado para um ser humano. 

A mulher merece respeito como qualquer outro ser humano. Temos que tratar e conscientizar o homem quanto ao respeito com a mulher enquanto indivíduo e ser humano. 

A questão salarial exige abertura de pensamento, hoje o mercado oferece mulheres tão qualificadas quanto homens – as mulheres abriram mão da função doméstica para buscar intelecto, evolução profissional… vejo que a percepção do mercado é antiquada, a mulher vai para o mercado por capacidade, competência e habilidade. 

A mulher tem que galgar espaço na política também, pois já tem no trabalho, na expressão, e estamos indo muito bem, mas no espaço político há uma falha, a política precisa ser povoada por mais mulheres, se isso acontecesse, seria um pouco mais humanizada do que é hoje. 

A mulher tem capacidade de convencimento, negociação, promovendo mudanças de forma mais sensível. 

Penso que talvez a mulher pode ter medo de se envolver num ambiente que tem olhar pejorativo da sociedade, que é a política, mas estamos evoluindo. 

A política está seguindo seus passos como a sociedade seguiu, como ambientes que antes eram mais masculinos e mudaram, a política está caminhando para esse rumo. Parabenizo todas as mulheres pela iniciativa, pela busca ao conhecimento, para competirmos de igual para igual em todos os setores da sociedade”.


“Acho que as mulheres se fazem presentes”

(Arquivo Pessoal)

Maria Heloísa Lenzi, secretária do Meio Ambiente – “Todas as datas alusivas a algum tema auxiliam para que as pessoas reflitam sobre aquela condição. No caso do dia da Mulher o foco recai, por óbvio, nos desafios que enfrentamos, o dia a dia da mulher, a rotina… tanto nas relações familiares, como no mercado de trabalho. Penso que o prefeito Fabrício está mais comprometido com competência, comprometimento, com pessoas dispostas de fato a auxiliarem no crescimento da cidade do que qualquer questão sexista. Se a pessoa consegue mostrar para que veio, nao importa o sexo… é o que menos importa nesse sentido. Se consegue demonstrar competência, comprometimento, se está alinhado com ideias, tem espaço. A minha experiência como mulher desde minha família – pai, irmão, esposo, como no trabalho sempre foi positiva. Nunca tive situações onde me senti discriminada. Sempre me pautei tanto nas relações familiares como no trabalho, no relacionamento com as pessoas, na competência, no que estava realizando… entendo que existem muitas mulheres que de fato já passaram por situações de violência e que precisam se afirmar para ganhar espaço e ganhar respeito. 

Acho que as mulheres se fazem presentes, mas outras pessoas precisam entender que as mulheres têm a mesma capacidade – no funcionalismo público você passa num concurso e vai desempenhar a mesma função, e você vê a diferença da sensibilidade das mulheres. 

Mas o comprometimento e competência são os mesmos. Entendo que as mulheres precisam se envolver mais com política, mas possuem uma carga maior de dedicação aos filhos, querendo ou não a criança chama mais pela mãe ainda que o pai esteja sempre presente, e por isso muitas mulheres não conseguem se dedicar à política em função disso, mas acho que não temos esse tipo de problema em Balneário, aqui as mulheres têm se colocado bem, não ter ganhado eleição não tem a ver com fato de ser mulher ou homem, avalia-se as propostas… pode ser que haja machismo enrustido, mas eu prefiro não olhar por esse ângulo e sim que estão em busca de pessoas comprometidas.. a gente senta para discutir na prefeitura e está igualitário, não é tao grande a discrepância como anunciam, mas isso é dentro da minha experiência”.


“Ainda tem muito preconceito entre mulheres, uma disputa”

(Arquivo Pessoal)

Christina Barichello, secretária de Inclusão e Desenvolvimento Social – “Vejo que é um dia para refletir principalmente sobre a questão da violência que as mulheres passam. Por exemplo, eu nunca apanhei de ninguém, nunca sofri violência física, mas quando nasci meu pai ficou chateado, porque eu não era homem para ser político. 

No fim, eu acabei sendo a filha que meu pai tinha mais proximidade. 

Esse dia é para refletirmos nossas conquistas, eu não sou feminista e sim humanista, o direito da mulher e do homem são direitos dos seres humanos. 

Vejo que ninguém pode sofrer violência, ambos têm que ter os mesmos direitos se têm as mesmas capacidades, mas vejo que é questão cultural a sociedade machista, mas já evoluímos bastante e tem países que precisam ter longas caminhadas. Recebemos informações dos afegãos que vêm para Balneário que contam coisas que são absurdas, descabidas. 

Vejo que nós mulheres temos que ser mulheres que ajudam outras mulheres, mulher-elevador, que coloca outra para cima. Ainda tem muito preconceito entre mulheres, uma disputa, e nós temos que estar uma do lado da outra, e também com apoio dos homens, precisamos deles. 

As mulheres precisam estar em cargos de representatividade, e eu me sinto muito feliz como mulher quando vou nas reuniões de secretários e diretores e tem grande número de mulheres, e isso é uma exceção. 

Depois de 90 anos que começamos a votar, a gente percebe que ainda nas questões partidárias tem preconceito – a mulher é boa para pedir voto, levantar bandeira, mas por que não é boa para ocupar cargos, para fazer políticas públicas igualitárias? 

Parte é cultural, essa questão do patriarcado e parte acomodação das mulheres de não participarem da vida pública. 

Vejo que houve pouca mudança de lá pra cá (quando entrou na política em Balneário), mas no governo do Fabrício há essa preocupação, tem mais mulheres, tem uma abertura, porque mulher tem capacidade para todas as áreas e não só Educação e Inclusão Social. 

Mulheres foram cruzando o caminho da política. Nós precisamos ampliar a nossa representação e é um processo. Temos a capacidade multifuncional que grande parte dos homens não tem – administramos a casa, trabalho, cuidamos dos filhos… as mulheres precisam participar mais das discussões públicas e políticas”.


“Nunca tive favorecimento, sempre foi muita disciplina e dedicação”

(Arquivo Pessoal)

Magali Ignácio, diretora da BC Trânsito – “Eu vejo a importância da data, mas não gosto de usar a expressão ‘empoderamento feminino’, porque todos enfrentam obstáculos. 

Eu entrei na polícia em 1979 e nunca tive favorecimento, sempre foi muita disciplina e dedicação e todos podem chegar lá. Estudei em colégios públicos, comecei a trabalhar aos 14 anos. Se você traça metas, vai atrás, independente de gênero, cor, credo, tendo Deus a nortear ações, lutando por objetivo, respeitando o próximo, você vai chegar lá. 

Mas vejo que é necessário ainda ter o Dia da Mulher porque é momento de refletir. A Nena Amorim assumiu a vaga do Marcelo Achutti, efetivamente o quadro original é só a Juliana Pavan na Câmara. Ou seja, de 19 vereadores só uma é mulher… por que isso? Por que mulher não vota em mulher? Por que na hora de definir o seu destino, vota em homem? Assim como tem Semana Nacional do Trânsito, pautas que parecem arcaicas, mas ainda há necessidade de fazer um break, fazer reflexão, para mulher realmente se valorizar e ocupar seus espaços. É momento de despertar, por mais demagógico, nosso dia é todo dia, mas há necessidade para quebrar esse estigma de que mulher é sexo frágil – mulher também é razão, homem também é sentimento. Precisamos pensar nas pautas e refletir que há espaço para serem ocupados, fazer esse chamamento. Temos que assumir nosso protagonismo”.


“As mulheres precisam ocupar os espaços na política e tomarem posse”

(Arquivo Pessoal)

Juliethe Nitz, secretária da Pessoa Idosa – “Como advogada e principalmente como uma pessoa que já foi eleita para defender os interesses de nossa sociedade, compreendo que o Dia da Mulher deve ser lembrado como uma celebração apartidária e sem qualquer tipo de revanchismo, mas nós, mulheres de bem, mães, filhas, profissionais liberais ou políticas, devemos apenas continuar trabalhando e se dedicando, o que eu considero a melhor luta, sobriedade acima de tudo. 

A questão da representatividade política é muito importante e que eu já venho há alguns anos debatendo, que as mulheres precisam ocupar os espaços na política e tomarem posse, mas fazerem impor as suas convicções com sabedoria, com senso de justiça e responsabilidade, e como cristã, entendo que ninguém toma posse sem o consentimento de Deus. 

Temos abertura na política, mas como todo e qualquer espaço de debate, isso se torna uma combate verbal, mas deve-se estar disposta a combater este combate. 

Já houve uma grande evolução, as deputadas mais votadas nas últimas eleições aqui em Santa Catarina são mulheres, conquistamos cargos de liderança de grande relevância, temos leis na questão de igualdade homem e mulher, e repito, evoluiremos na continuidade de um trabalho honesto, sábio e guiado por uma moral cristã, abomino qualquer tipo de esforço que venha a expor a mulher de maneira pejorativa com intenções de buscar mais espaços ou apoio na sociedade. Não só Balneário Camboriú, o Brasil merece o melhor de todas nós”.


“Os tempos mudaram”

(Arquivo Pessoal)

Karine Almeida Gomes, diretora do BC Previ – “O Dia da Mulher é uma data de celebração para todas as conquistas que nós conseguimos ao longo do tempo, representa a vitória de uma classe que lutou e muito pelos seus direitos, onde no passado éramos consideradas “adendo” dos homens. 

A representatividade das mulheres em órgãos públicos cada vez ganha mais espaço, isso podemos ver em nosso próprio município por exemplo, no início era somente uma secretária, hoje somos em oito. 

Na política como um todo infelizmente o que falta não é espaço, é realmente mulheres que queiram participar ativamente, eu que trabalho na política desde o ano de 2000 posso afirmar isso, pois todas as campanhas precisamos angariar candidatas, sempre com muita dificuldade conseguimos atingir o percentual exigido pela legislação, e isso eu não julgo, porque embora trabalhe com isso nunca quis me candidatar. 

De qualquer forma vejo hoje que para eu me sentir representada não tenho a necessidade de ser por uma mulher especificamente, vivemos numa era onde o humanismo, como diz minha amiga Cristina Barichello, é o carro chefe e não mais o feminismo ou o machismo. 

Os tempos mudaram, não sei se estou muito a frente ou se sou muito otimista, mas precisamos evoluir no sentido de diminuir a segregação, buscar espaços não porque somos “mulheres” e sim porque somos capazes, porque temos inteligência e aptidão, e essas características também variam conforme o sexo, e tem espaço para todos respeitando e tratando os iguais e os diferentes, de forma a extrair o melhor de cada um, independentemente de ser homem, mulher, branco, negro, hétero ou gay”.


“Um espaço que cresce cada vez mais”

(Arquivo Pessoal)

Juliana Damázio, secretária de Gestão Administrativa – “Hoje é um dia muito importante porque simboliza a luta da mulher por espaço, respeito e reconhecimento. Um espaço que cresce cada vez mais, haja vista a importância da participação da mulher em praticamente todos os setores da nossa sociedade. Claro que ainda há muito a ser conquistado, mas o caminho que estamos abrindo é feito no dia a dia de luta contra a violência e a favor de uma sociedade mais igualitária. Então temos hoje, na minha opinião, muito a comemorar e, também, muito ainda porque lutar. Viva a mulher”.

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