Os alunos do projeto social ‘Mil e Uma Formas de Educar’, de Balneário Camboriú, foram destaque do Open Internacional de Tae Kwon Do, organizado pela Federação Catarinense da modalidade, realizado neste final de semana, no Ginásio Irineu Bornhausen, em Camboriú.
Eles conquistaram oito medalhas de ouro e duas de prata e entre os destaques, a aluna Helena Scarton Maksimiuk, que obteve nota superior a Mestres Faixas Pretas na apresentação de técnica de Poonsae.
Campeões
Ouro
- Helena Scarton Maksimiuk- 1° Lugar Poonsae Mirim – Faixa Verde
- Valentina Ribeiro- 1°Lugar Poonsae Infantil Faixa Verde
- Ágatha Costa- 1° Lugar Poonsae- Juvenil
- Felipe Youssef Santiago- 1° Lugar – Luta – Cadete – Faixa Verde- 70kg
- Yuri Gabriel da Silva- 1°Lugar Luta – Faixa Cinza- 50kg
- Miguel Sassá Georgeto- 1°Lugar Luta – Juvenil- Faixa Azul – 54kg
- Pedro Sassá Georgeto- 1°Lugar – Festival Infantil
- Leandro Corrêa Gomes Junior- 1°Lugar – Festival Infantil
Prata
- Douglas Brocher Rodrigues- 2°Lugar Luta- Infantil Faixa Verde – 40Kg
- Arthur Miranda- 2°Lugar Faixa Verde Infantil – 50kg
“Essa conquista é inédita para um projeto social tão modesto, eles fizeram história”, disse o responsável pelo projeto, Grão Mestre Anoar Schimitt, presidente do Instituto Verde e Amarelo (INVA).
Ele segue dizendo que, mesmo sem apoio da prefeitura de Balneário Camboriú, fez questão de levar a bandeira do município ao pódio.
Segundo Anoar, a FMEBC justificou que segue uma normativa que proíbe apoio a alunos que não pertencem a Fundação, no caso o pagamento da taxa de inscrição na competição.
“Queremos que a nossa nova prefeita, juntamente com vereadores e atuais gestores do esporte municipal, derrubem esta normativa para que possa auxiliar não só a nossa modalidade, mas todos aqueles outros atletas da comunidade que merecem”, declarou.
O que diz a FMEBC
O diretor-presidente da Fundação, Diogo Catafesta, disse ao Página 3 que o Instituto Verde e Amarelo recebe verbas através do Fundesporte.
“Temos várias maneiras de ajudar estes institutos e uma delas, é através do Fundesporte. Não podemos fazer pagamento aos atletas, porque eles não são da Fundação, são do Instituto, é uma lei que determina isso. Ele precisa fazer o planejamento dos eventos dentro da verba que pede ao Fundesporte, desde o pagamento destas taxas de inscrição, assim como compra de material, pagamento de professores, tudo dentro do edital do Fundesporte. Aliás, o desse ano já foi lançado semana passada, ele já pode fazer o pedido, mas é uma organização do Instituto que precisa se planejar e colocar por exemplo, esse tipo de evento na planilha, porque não temos como repassar dinheiro sem ser através do Fundesporte”, explicou Catafesta.