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Projeto ‘Mil e Uma Formas de Educar’ completa duas décadas levando esporte a escolas públicas

“Nunca recebemos um centavo de dinheiro público”, diz o fundador do Instituto Verde e Amarelo, Anoar Schimitt

O Projeto social Mil e Uma Formas de Educar, idealizado pelo Grão Mestre Anoar Schimitt, Faixa Preta 7°Dan e realizado pelo Instituto Verde e Amarelo (INVA) que ele fundou, está completando 20 anos, promovendo atividades esportivas em escolas públicas no contraturno escolar. 

Atualmente as aulas são realizadas nas escolas João Goulart pelo Grão Mestre Anoar e na escola Higino Pio pelo Sensei Eritan Messias, Faixa Preta 6°Dan e pelo professor Marcos Saraiva, do Muaythai Prajed Preto.

Também são oferecidas aulas de Danças Urbanas pela professora Michelle Lourenço (K-pop, Hip Hop, Pop Dance, Street Dance), todos em trabalho voluntário.

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Mestre Eritan e uma das turmas (Divulgação/INVA)

Mais dois voluntários se juntam à equipe este ano: os professores Marcelo Darley e João Adair de Souza Pontes, para aulas de skate e patins.

O projeto social Mil e Uma Formas de Educar está crescendo cada vez mais e visa atender crianças e adolescentes carentes da rede pública escolar, e hoje conta com mais de 300 alunos participantes. 

“O objetivo é fazer com que autoridades competentes e demais autarquias governamentais se conscientizem que é preciso investir mais nas atividades sócio educacionais, principalmente através das redes institucionais do terceiro setor”, disse Anoar.

Neste momento o Instituto Verde Amarelo e sua equipe de professores, estão cadastrando projetos e buscando estruturar as atividades pertinentes ao voluntariado.

Quem quiser fazer parte ou tentar ajudar os professores e alunos poderá entrar em contato pelo site e pelas redes sociais @Institutoverdeeamarelo.

Esta semana o idealizador do projeto, que é Superintendente da Câmara de Comércio Brasil Korea, conversou com a reportagem do Página 3 sobre as atividades totalmente voluntárias que o Instituto desempenha em Balneário Camboriú, sem nunca ter recebido ajuda de órgãos públicos.

Acompanhe:

Anoar com alunos (Divulgação/INVA)

JP3 – O projeto está completando 20 anos, é aberto ao público em geral ou só atende escolas?

Anoar – O projeto social foi idealizado e fundado por mim em 2004. O Instituto foi fundado posteriormente, em 2014, com o objetivo de formalizar o trabalho voluntário. Atualmente as atividades são realizadas nas escolas João Goulart e Higino Pio com crianças a partir dos 6 anos e adolescentes até 17 anos. Temos turmas divididas por horário, em alguns horários tem 40 alunos, em outros tem 10… como não é obrigatório e é voluntário, conseguimos em 2023 o total de 302 alunos em todas as modalidades. Este ano já começamos novas turmas.

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JP3 – Qual a principal motivação do projeto? 

Anoar – A principal motivação é oferecer a mesma oportunidade recebida um dia por mim, Mestre Anoar Schimitt, uma ferramenta de mudança de vida, que é o esporte, principalmente as Artes Marciais, que me levaram a ter uma formação de ensino superior e destaque no meio militar. Então quis fazer este trabalho da melhor maneira possível voluntariamente.

JP3 – O projeto poderá chegar a outras escolas?

Crianças a partir dos 6 anos que estudam no JG ou na Higino Pio podem se inscrever no projeto. Divulgação/INVA

Anoar – Hoje atendemos duas escolas públicas estaduais. Estamos aguardando autorização da Secretaria Estadual de Educação para estender a outras escolas.

JP3 – Ele é aberto ao público em geral ou só atende estudantes destas duas escolas públicas?

Anoar – No momento somente para os alunos das escolas. Por motivos de segurança, devido aos últimos incidentes nas escolas públicas, estamos limitando o número de participantes de fora.

 JP3 – Quais as modalidades oferecidas pelo projeto? 

Anoar – Tae Kwon Do, Danças Urbanas, Karatê, Patins, Muaythai e Skate(será introduzido este ano).

JP3 – Como o Instituto se mantém?

Anoar – O Instituto se mantém com ajuda de amigos, empresários, mas a maioria das vezes é bancado pelo próprio presidente. Nunca recebemos um centavo de dinheiro público.  Ficaria fácil desenvolver um grande trabalho, como muitas instituições fazem recebendo muitos mil reais. Iremos pleitear agora alguns editais, para ver se os entes públicos reconhecem nosso trabalho.

JP3 – Além deste projeto há outros em andamento? 

Anoar – Estamos tentando realizar outros projetos, mas infelizmente não conseguimos evoluir, porque são poucos os profissionais dispostos a se doar de forma voluntária. Talvez quando chegarmos no nível de outras instituições que recebem dinheiro público, poderemos fazer muito mais. O anseio da instituição é ser reconhecida e mostrar que pode se fazer muito mais  (de verdade) com o dinheiro público, se usado corretamente.

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