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Balneário Camboriú
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57 moradores de rua de Balneário Camboriú foram encaminhados para reabilitação ou cidade natal

A Abordagem Social, departamento da Secretaria de Inclusão Social, juntamente com a Secretaria de Saúde e a Guarda Municipal, realizou na manhã desta terça-feira (12), uma operação onde foram abordados 89 moradores de rua – destes, 57 aceitaram ajuda.

Castanheira: problema de saúde que vira problema de segurança (Divulgação/PMBC)

A ação é uma continuidade da realizada no último dia 24, quando 55 mendigos foram abordados (relembre aqui).

O secretário de Segurança de Balneário Camboriú, Antônio Gabriel Castanheira Junior, havia dito ao jornal que a operação realizada em 24 de março não seria isolada e que a ação se repetiria, já que o objetivo é tratar a presença dos andarilhos na cidade como um problema de saúde pública que se torna um problema de segurança. 

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Em março, 55 mendigos foram abordados, sendo que 38 foram embora e 17 foram internados para tratar do vício em drogas e/ou álcool.

Nesta terça, quando a operação foi realizada nos bairros Nações, Estados e no centro, 89 pessoas foram abordadas e encaminhadas para o Centro de Convivência, localizado na Rua Itália, no Bairro das Nações, onde passaram por acolhimento médico, psicológico, fizeram uma refeição e tiveram uma palestra sobre os malefícios da dependência química, com o secretário Castanheira. 

Dos 89 abordados, 27 foram internados em clínica de reabilitação e 30 retornaram para suas casas. Os outros 32, continuam nas ruas da cidade porque não aceitaram nenhum tipo de ajuda. 

“Precisamos olhar para essas pessoas, dando o acolhimento e as opções de elas retomarem uma vida com dignidade, oferecendo a internação e a chance de se reaproximarem de suas famílias. Balneário fortalecerá isso, por esse motivo, reforçamos a necessidade de não dar esmola, para não manter essas pessoas na rua”, explica o secretário.

Conforme Castanheira, as operações irão continuar, já que há pessoas que não estão mais em condição de decidir se ficam na rua ou não. 

Os andarilhos que aceitaram a internação voluntária poderão voltar para Balneário. 

“E inclusive a Inclusão já se comprometeu a ajudá-los a encontrar trabalho para voltarem a ter uma vida normal”, acrescenta.

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O presidente do Conselho de Segurança do Bairro Centro de Florianópolis, Rodrigo Marques, acompanhou a ação desta terça de perto e salientou que Balneário Camboriú é referência em abordagem e acolhimento de pessoas em situação de rua para outras cidades de Santa Catarina. 

“Existe uma estrutura que poucas cidades maiores tem, para este tipo de situação”, afirmou.

Balanço 2022

De janeiro a março deste ano, 100 pessoas já foram internadas em centros terapêuticos e 300 ganharam passagens rodoviárias para cidade de origem junto à família.

A Abordagem Social, programa da Secretaria de Desenvolvimento e Inclusão Social, faz acolhimento de pessoas em vulnerabilidade em todos os bairros da cidade, 24 horas por dia, e atende no WhatsApp (47) 98839-7075 ou no telefone (47) 3267-7156.

É possível solicitar abrigo na Casa de Passagem, que fica localizada na BR-101, km 130 – Bairro Várzea do Ranchinho, ou na sede da Secretaria na Rua Rua Itália, nº 1059.

Como funciona o acolhimento

Primeiro, equipes da Abordagem Social circulam todos os bairros de Balneário Camboriú com vans e motos, procurando pessoas em situação de rua para fazer o acolhimento. 

Em seguida, caso consentido, fazem o encaminhamento para a Casa de Passagem, onde a pessoa acolhida receberá banho, roupa e alimento. Depois de se recuperar, ela é conduzida para a assistência social, que pode encaminhá-la para três vertentes: Sistema Municipal de Emprego (SIME), retorno para casa de origem com vínculo familiar ou internação em clínicas terapêuticas.

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