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Dia Internacional da Pessoa com Deficiência lembrado por iniciativas que garantem a inclusão na Uniavan

…facilita o aprendizado (UniAvan)

Na data lembrada nesta sexta-feira (3), o Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (Naia) da UniAvan, destaca técnicas desenvolvidas por professores para garantir a inclusão de alunos com deficiência no ensino superior.

Uma dessas técnicas é o gráfico produzido com cola relevo, barbante e escritas em braile, pela professora auxiliar Jessica Bessa, para facilitar o acesso aos conteúdos. 

“Quando entregamos materiais, literatura, entre outros recursos, permitimos que os alunos tenham um aprendizado de qualidade, independentemente se tiverem alguma deficiência”, conta a educadora. 

A acadêmica de Psicologia Isadora Mafra, de 20 anos, deficiente visual, aprovou o material.

“Só depois que a professora criou o gráfico, eu consegui entender tudo”, explica. 

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O Naia criado há seis, foca no apoio em formações continuadas, orientações, ações de experiência prática para a comunidade acadêmica, palestras e eventos, como a 1º Semana de Acessibilidade e Inclusão: diálogos sobre acessibilidade e inclusão, realizado em agosto deste ano.

O coordenador do Naia, o psicólogo Ezequiel Leopoldo da Silva é um especialista na área. Ele explica que, para garantir a inclusão assertiva durante o processo de educação, é necessário que os profissionais da área fiquem atentos às necessidades de cada aluno e desenvolvam estratégias personalizadas, que podem ir desde uma simples orientação e acompanhamento, até a elaboração de materiais adaptados, chamada de acessibilidade metodológica. 

“É necessário demonstrar para as pessoas que elas nem sempre precisamos utilizar ferramentas para promover a inclusão. Ações educativas de conscientização e acessibilidade atitudinal sempre vêm em primeiro lugar”.

Para apoiar as estratégias personalizadas e criativas de inclusão no ensino superior, os 14 alunos que integram o núcleo da UniAvan contam com alguns recursos adicionais, como o sistema de leitor de tela na plataforma de estudos Blackboard, ferramentas para conversão de textos em áudio, braile ou Libras, impressão para ampliação de textos, teclados em braile, notebook para suporte acadêmico, biblioteca virtual com áudio descrição, entre outros. 

Teclado em braile (UniAvan)

“Os docentes do curso sempre buscam materiais em formato PDF para disponibilização, pois esse conteúdo é mais facilmente lido por sistemas de tecnologia de leitura de tela”, acrescenta o coordenador do Naia.

Ao todo, o núcleo da UniAvan conta com 12 profissionais, entre educadores, tradutores intérpretes da Língua Brasileira de Sinais, equipe técnica e administrativa.

Acessibilidade 

Como forma de garantir plena inclusão, o centro universitário conta com piso tátil, elevador, rampa, placas de direção e identificação das salas em braile, oferta de cadeira de rodas, áreas de fácil e livre locomoção com adaptações, entre outros.

“Mais do que oferecer educação inclusiva, é necessário que não existam as barreiras atitudinais, estruturais, metodológicas ou programáticas e a garantia que todos tenham acesso ao serviço”, explica o educador.

Para acadêmicos como Isadora, esse acolhimento se torna mais do que essencial para garantir a inclusão na educação de todas as formas. 

“O acesso às aulas faz com que ainda mais pessoas estejam inseridas nesse meio, e isso pode ser transformador não somente para outros alunos, mas para a comunidade em geral”, finaliza a estudante.

Fonte: Oficinas das Palavras

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