Na tarde desta segunda-feira (30), o jornalista do Página 3, Waldemar Cezar Neto, o Marzinho, participou de uma entrevista com alunos do 9° ano, do Centro Educacional Municipal (CEM) Ariribá, de Balneário Camboriú, sobre fake news e desinformação. A atividade faz parte de um projeto da disciplina de Língua Portuguesa e Literatura.
Durante a entrevista, liderada pelo aluno Gustavo Trindade, de 15 anos, acompanhado das colegas Laryssa Batista e Nahally Ruschinski, os adolescentes questionaram sobre a diferença entre fake news e desinformação, além dos perigos que representam e como combatê-las. Marzinho também contou sobre sua trajetória de mais de 30 anos no jornalismo e como começou na profissão, ainda quando morava no Rio Grande do Sul, seu Estado natal.
O aluno Gustavo disse ao Página 3 que gostou da experiência e que inclusive passou a considerar ser jornalista no futuro. “Eu achei legal, porque eu não sabia muito sobre jornalismo e tive que pesquisar para fazer a entrevista e achei muito interessante, inclusive me interessei pela profissão. Foi legal a experiência de entrevistar um jornalista, e gostei também de saber mais da história e sobre as opiniões do Marzinho”, afirmou.
A professora responsável pelo projeto, Ana Paula Soares, explicou que o foco principal é trabalhar a criticidade dos alunos – isto é, torná-los cidadãos mais críticos.
“O projeto faz parte do conteúdo, entra no ensino de linguagem literária e notícias e também propaganda. Eu dividi os alunos em grupos, para eles vivenciarem na prática como funciona a linguagem literária nas suas mais diversas formas – jornal, revista, online… para eles verem que são vários campos de atuação. Eles estão empolgados, estão gostando, porque é muito conteúdo para estudar e quando a gente vai colocando a mão na massa, vivenciando na prática o conteúdo, eles assimilam muito mais fácil e percebem que não é assim tão complexo”, explicou.
Ana comentou que houve alunos que ficaram surpresos ao descobrirem que há jornais de Balneário Camboriú, como o Página 3, e que ficaram empolgados para saber mais sobre os veículos locais e regionais.

“Eu estou gostando da empolgação deles em aprender sobre esse universo da linguagem literária e saber como é feito um jornal. Cada grupo ficou com um tema, esse é o grupo da fake news, mas a gente também tem o grupo que vai falar sobre o jornalismo como quarto poder, tanto aqui como no mundo, para eles terem uma noção do que seria o mundo com jornalismo e sem jornalismo”, completou.