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Medalhista paralímpico em Tóquio está no IFC Camboriú para formação de dupla com cão-guia Ink

Nadador Wendell Belarmino vai realizar um sonho antigo

Medalha de ouro nos Jogos de Tóquio 2020, o atleta paralímpico brasiliense Wendell Belarmino, 24 anos, está hospedado no Instituto Federal Catarinense (IFC) – Campus Camboriú para realizar a formação de dupla com o cão-guia Ink.

Da esquerda para a direita: Luana, Wendell e Caroline com seus cães-guia (Divulgação/IFC)

Segundo a assessoria do IFC Camboriú, o atleta da natação foi contemplado na chamada pública específica para paratletas, resultado de um trabalho conjunto realizado entre o Instituto Federal Catarinense (IFC), a Secretaria Nacional de Esportes de Alto Rendimento (SNEAR) da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, com apoio do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). 

“Não sabia como era o processo para ter um cão-guia, até minha mãe ver a postagem do Comitê a respeito do edital para paratletas”, disse Wendell.

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O sonho de ter um cão-guia já é antigo para o medalhista. 

“Lembro que quando eu tinha mais ou menos oito anos, estava com a minha mãe e vi um cão-guia pela primeira vez. Fiquei encantado pensando em como seria se tivesse um”, contou.

Wendell nasceu com glaucoma congênito e até a adolescência tinha 60% da visão. Ao longo dos anos foi perdendo ainda mais e, em 2019, passou a competir na categoria de cegos totais. 

Hoje, treinando com o Ink, ele já consegue imaginar como será a nova vida. 

“Vou fazer tudo o que eu quiser, ir para onde eu quiser e com uma desenvoltura, segurança e liberdade maior”, destacou.

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Na companhia da cão-guia Ingá, Caroline Domanski Dall Acua, também contemplada no edital para paratletas, iniciou a formação junto com Wendell e já sente novamente o ânimo de voltar a prática da corrida, que acabou se afastando por conta da pandemia. 

“A formação está bem desafiadora, temos muito conteúdo para aprender, mas a sensação de alegria e esperança é muito maior e tenho certeza que será melhor daqui para frente, com a Ingá ao meu lado”, ressaltou Caroline, que também é servidora na Justiça Federal e sócia de uma start-up voltada para inclusão social. 

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O entrosamento da dupla já está tão grande que Caroline já sente Ingá como “muito mais que um cão, é um pedaço da minha alma”.

Reposição de cão-guia

A história de Luana Tillmann, docente em Atendimento Educacional Especializado no IFC – Campus Santa Rosa do Sul, é um pouco diferente. 

Luana também está hospedada em Camboriú fazendo a formação de dupla com a cão-guia Ipa.

Ela já teve um cão, mas ficou seis meses sem, após passar pela morte de seu guia, Mambo. 

“No processo da morte, só consegui sentir gratidão por tudo o que o Mambo foi para mim, tudo o que ele me proporcionou. Para mim, o luto foi maior pela falta de liberdade que acabei perdendo”, destacou. 

Quando voltou ao trabalho presencial, Luana conta que foi muito diferente. 

“Eu tinha dificuldade de ir ao banheiro, pois precisava pedir ajuda para alguém me guiar até lá. No começo foi muito difícil, pois nunca tinha circulado por lá com a bengala”, disse.

Luana precisou de um tempo para decidir se queria ter novamente um cão-guia. 

“Hoje em dia reconheço que tenho uma vida muito mais autônoma como usuária de cão-guia”, acrescentou.

Finalização do treinamento e entrega dos cães

Após três semanas de treinamento no Centro de Formação de Treinadores e Instrutores de Cães-guia, as novas duplas entram na última etapa, que será realizada nas cidades onde cada um reside. Wendell, em Uberlândia (MG), Caroline em Caxias do Sul (RS) e Luana em Santa Rosa do Sul (SC).

fonte: Assessoria Comunicação/IFC Camboriú

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