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Obra na Estação de Tratamento de Esgoto da Emasa chega a terceira etapa, faltam mais cinco

Expectativa é terminar antes de novembro 

A obra na lagoa de aeração da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), da Empresa Municipal de Água e Saneamento (EMASA), que começou em março e tem oito etapas, chegou à terceira na sexta-feira (10). 

Nesta fase será feita a colocação de uma camada de brita no fundo da lagoa. 

A obra tem gerado muitas reclamações por causa do mau cheiro. O diretor-geral da Emasa, Douglas Costa Beber disse que a obra é necessária para que o sistema volte a ser eficiente como era antes do rompimento da manta.

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Segundo o diretor, durante a obra, o mau cheiro pode aumentar e o sistema operacional apresentar menor eficiência no tratamento de esgoto, mas os técnicos trabalham para que os parâmetros de qualidade se enquadrem dentro dos limites estabelecidos na legislação. 

“Teremos mais uma etapa com colocação de material no fundo, depois a parte de drenagem, para então, colocar a nova geomembrana. Estamos confiantes com o andamento da obra, sendo possível concluir antes do prazo previsto, que é novembro”, disse Douglas.

Além de melhorar o sistema, a obra vai corrigir um problema na principal etapa do tratamento biológico dos efluentes – onde se processa toda a limpeza do esgoto – para substituir a geomembrana que impermeabiliza o tanque de aeração e foi rompida, como é chamado o local.

Esgotamento do tanque

O volume estimado de lodo existente no fundo do tanque de aeração é de aproximadamente 10.000 m3 e o volume da parcela líquida será de aproximadamente 43.500 m3. 

A parcela referente ao material sedimentado no fundo é recalcada para sacos geotêxtil (Bag´s), que foi alocada aproximadamente a 250 metros de distância, sendo que o líquido do Bag é recalcado para a caixa de reunião de lodo dos decantadores. E a fração líquida, vai para o canal vertedor do tanque de aeração, e também seguirá para os decantadores. Caso tenha sido enchido um Bag, a tubulação deverá ser desligada deste e interligada em um novo Bag, e assim sucessivamente. 

Como o sistema de aeração é remanejado

Concluída a dragagem, o sistema de aeração é desmontado e removido do tanque, de maneira a viabilizar a troca da geomembrana. 

Enquanto os trabalhos avançam, todo sistema de aeração será separado, higienizado e inspecionado. 

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Novos componentes serão adquiridos para sua posterior remontagem ao término da substituição da geomembrana, aumentando a eficiência e vida útil do sistema.

Sobre a obra e empresa executora:

Os serviços necessários para a resolução do problema, são atividades reconhecidamente padronizadas no segmento de saneamento básico, de acordo com as exigências estabelecidas pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA), conforme o licenciamento ambiental para execução do serviço de manutenção, recuperação e melhorias na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). 

A obra será feita por uma empresa especializada – Submar Serviços Subaquáticos – vencedora da licitação na modalidade Concorrência, do tipo menor preço global. 

O valor licitado foi de R$ 5.086.939,89 (cinco milhões, oitenta e seis mil, novecentos e trinta e nove reais e oitenta e nove centavos). O prazo previsto é de 180 (cento e oitenta) dias. 

Etapas do desenvolvimento das obras:

  1. Instalação do Canteiro de Obras;
  2. Dragagem do tanque de aeração;
  3. Retirada da geomembrana e demais componentes do Tanque de Aeração;
  4. Ancoragem da Geomembrana;
  5. Movimento de terra no Tanque de Aeração;
  6. Drenagem;
  7. Impermeabilização do Tanque de Aeração;
  8. Parede de concreto para elevação de nível da lagoa.

Fonte: Assessoria Comunicação/Emasa

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