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Vulnerabilidades que a pandemia causou é tema da Conferência da Criança e do Adolescente, em Balneário Camboriú

Evento acontece nesta quinta e sexta-feira, na Univali, e é aberto à comunidade

Não é de hoje que vem chamando a atenção a vulnerabilidade de crianças e adolescentes em Balneário Camboriú, mas recentemente estas cenas aumentaram, com os menores pedindo dinheiro e/ou vendendo doces nos sinaleiros da cidade, conforme já noticiado pelo Página 3 aqui.

Na Quarta Av. com Alvin Bauer, do lado do menino está uma caixa de doces que estava vendendo (Foto Renata Rutes)

Esse assunto será um dos debatidos na XII Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Balneário Camboriú, nesta quinta e sexta-feira (13 e 14), na Univali.

Crianças pedindo dinheiro nos sinaleiros 

O psicólogo Luciano Estevão, conselheiro do Conselho, representante do Instituto de Psicologia Sentir, é coordenador da comissão organizadora da Conferência e conta que a situação das crianças pedindo dinheiro e/ou vendendo doces nos sinaleiros de Balneário foi inclusive pauta da última reunião do Conselho. 

Também próximo ao Balneário Shopping (Foto Renata Rutes)

“Será abordada na Conferência também, que é exatamente focada nas vulnerabilidades que a pandemia causou, como a fome e o desemprego, que afetaram diretamente as famílias. Essa situação nos preocupa, e hoje nosso contato em relação a isso é a Secretaria de Desenvolvimento e Inclusão Social, que inclusive estará conosco na Conferência, por meio do CRAS e CREAS, que devem atender essa população, ver o que estão precisando, para que isso [crianças nos sinais] não aconteça”, diz. 

Vulnerabilidades em pauta

Luciano pontua que o tema central da Conferência são as vulnerabilidades que a pandemia causou (como ainda a violência e a saúde mental) e a garantia dos direitos das crianças e adolescentes. 

“Abordaremos ainda a importância da participação das crianças nos Conselhos, para a garantia de seus direitos, ainda sobre o financiamento do Fundo da Infância e Adolescência e a importância dos conselhos municipais que garantem as políticas públicas para as crianças e adolescentes da cidade”, comenta.

Principais demandas

O coordenador destaca também que de maio a setembro ocorreram em Balneário mais de 20 pré-conferências em vários lugares que atuam com crianças e adolescentes. Durante esses encontros, foram citadas mais de 200 propostas, que serão debatidas na Conferência nesta quinta e sexta-feira. 

Na Avenida das Flores, do lado da UniAvan (Foto Renata Rutes)

As quatro demandas mais recorrentes, segundo Luciano, foram: 1) a importância de atividades no contraturno escolar, pois hoje só há o Projeto Oficinas, que não dá conta da demanda e precisa ser ampliado, bem como a criação de escolas integrais; 2) a importância da construção de mais creches para garantir o atendimento de todas as crianças, pois hoje o governo compra vagas, mas o ideal são novas creches para novos atendimentos; 3) tem também a questão dos especialistas no PAI (Posto de Atenção Infantil), pois hoje faltam principalmente neurologista e psiquiatra, e a justificativa é de que médicos não querem trabalhar no serviço público; e 4) a construção do CAPS Infantil, específico para crianças e adolescentes, porque há demanda recorrente, principalmente após a pandemia. 

“O evento é aberto à comunidade e precisamos que os moradores participem, incluindo crianças e adolescentes, junto das entidades e instituições que os atendem. 

Até o momento (11h30 de quinta-feira, 13) 250 pessoas se inscreveram e ainda há vagas”, completa.

As inscrições seguem abertas e podem ser feitas aqui (https://forms.gle/1WrPXBRJ9qbJiN8F7).


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