- Publicidade -
- Publicidade -
23.2 C
Balneário Camboriú

Brasil teve a maior inflação em novembro dos últimos cinco anos

Página 3 no Instagram
- Publicidade -
- Publicidade -

Leia também

José Carlos, 69 anos: “Com musculação eu fiz o relógio biológico andar para trás”

“O que me motivou a ter disciplina foi uma doença degenerativa, uma artrose no quadril esquerdo, quando o médico...

Falta de imigrantes preocupa agro, hotéis e restaurantes nos EUA, e Trump sugere recuo

"Vamos ser muito compreensivos em termos de talvez deixar esse fazendeiro, você sabe, ele é meio que responsável, e nós vamos fazer com que esse fazendeiro assuma a responsabilidade", prosseguiu, em uma fala confusa.

Conhecendo Santa Catarina

Olá meus amigos. Essa semana fui apresentar o roteiro turístico que liga o litoral com a serra ao meu amigo guia...
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -

Por Daniela Amorim, Thaís Barcellos e Cícero Cotrim

Uma nova rodada de aumentos nos preços dos alimentos e dos combustíveis pesou no orçamento das famílias em novembro. A inflação oficial no País subiu 0,89%, maior resultado para o mês em cinco anos, segundo os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgados na terça-feira, 8, pelo IBGE

O resultado superou até as estimativas mais pessimistas de analistas do mercado financeiro coletadas pelo Projeções Broadcast, que estimavam uma inflação mediana de 0,78%. A taxa acumulada em 12 meses subiu a 4,31% em novembro, superando o centro da meta de 4% perseguida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

“O processo inflacionário está menos benigno, mas também não chega a ser tão pessimista, não é uma hiperinflação. Preocupa no sentido de que a nossa meta não é mais 4,50% como no passado, caiu para 3,75% em 2021”, avaliou o economista Victor Wong, da gestora de recursos Vinland Capital.

Economistas revisaram para cima suas projeções para a inflação de 2020, embora todas ainda dentro do intervalo de tolerância. O Itaú Unibanco estima um IPCA entre 1,20% e 1,30% no mês de dezembro, levando o índice a uma taxa entre 4,40% e 4,50% no fechamento do ano. A expectativa é que a inflação acumulada em 12 meses acelere nos meses seguintes até alcançar o pico de 5,70% em maio do ano que vem, mas os resultados mensais devem vir mais baixos do que os atuais, segundo a economista Julia Passabom, do Itaú Unibanco.

- Continue lendo após o anúncio -

Acima da meta

“Vamos passar uma boa parte de 2021 com o IPCA acima do teto da meta em 12 meses, por isso vai ser importante vermos alguns alívios na margem”, disse Passabom, que prevê um IPCA de 3,10% no fechamento de 2021.

A leitura mais pressionada do que o esperado em novembro não altera o cenário ainda benigno da inflação nem deve mudar, por ora, a avaliação do Copom sobre os rumos da taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 2,00% ao ano, na reunião que começou ontem e termina hoje, opinou o economista-chefe da Ativa Investimentos, Étore Sanchez. “Não vai ter nenhum efeito nessa reunião do Copom, ele vai reafirmar o choque como temporário”, acredita Sanchez.

No IPCA, os custos de alimentação e bebidas aumentaram 2,54% em novembro, depois de já terem subido 1,93% em outubro. Houve uma disseminação maior de produtos alimentícios com aumento de preços em novembro do que em outubro.

As carnes ficaram 6,54% mais caras, item de maior impacto sobre o IPCA do mês. As famílias também pagaram mais pela batata-inglesa, tomate, arroz e óleo de soja. De janeiro a novembro, os preços dos alimentos já subiram 12,14%. Em 12 meses, os gastos das famílias com alimentação cresceram 15,94%, maior variação desde outubro de 2003.

- Continue lendo após o anúncio -

Segundo Pedro Kislanov, gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE, o IPCA ao fim de 2019 estava pressionado especificamente pelas carnes, enquanto que a taxa de inflação acumulada neste ano mostra uma pressão mais disseminada dos itens alimentícios, como batata, tomate, óleo de soja e arroz.

“Com a redução do dólar, a melhora do cenário econômico, uma eventual retirada do auxílio emergencial, pode ser que tenha arrefecimento dos preços alimentícios em particular”, acrescentou Kislanov.

Gasolina cara

Outra fonte de pressão sobre a inflação vem dos combustíveis. A gasolina subiu 1,64% em novembro, o sexto mês seguido de aumentos. O preço do etanol disparou 9,23%.

O índice de difusão do IPCA, que mostra o porcentual de itens com aumentos de preços, desceu de 68% em outubro para 67% em novembro. Por outro lado, entre os itens alimentícios, a difusão cresceu de 73% em outubro para 80% em novembro. Ou seja, houve menos itens não alimentícios com reajustes em novembro do que em outubro, o que pode refletir os descontos da campanha Black Friday no varejo.

- Continue lendo após o anúncio -

“A coleta de novembro fechou exatamente no dia 27 de novembro, dia da Black Friday mesmo, mas houve algumas promoções ao longo do mês. Pode ter efeito de Black Friday e de alguns descontos que foram concedidos”, confirmou Kislanov.

Apesar da aceleração na inflação, o IBGE ainda não vê sinais de pressão de demanda sobre o IPCA.

- publicidade -
Clique aqui para seguir o Página 3 no Instagram
Quer receber notícias do Página 3 no whatsapp? Entre em nosso grupo.
- publicidade -
- publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -

Últimas