Termina nesta sexta-feira (20) o prazo para o prefeito Fabrício Oliveira responder ao Ministério Público se vai cancelar ou não o Reveillon. O MP emitiu na última semana uma recomendação, assinada por sete promotores, pedindo o cancelamento da queima de fogos, já que houve um aumento no número de casos de Coronavírus na região.
Desde o início da semana, o prefeito vem se reunindo com o Comitê de Combate ao Covid-19 e com o departamento jurídico, para decidir e depois responder ao MP.
Através da assessoria de comunicação, o governo municipal informou que ainda está sendo definido se o Réveillon e a decoração de Natal da cidade (que era para abrir a licitação no final de outubro, e até este momento não aconteceu) irão ser realizados ou não. O Ministério Público emitiu uma recomendação pedindo o cancelamento do Réveillon, já que a festa costuma concentrar muitas pessoas na orla da praia central.
Até o momento, Balneário Camboriú é a única cidade da região que ainda não cancelou a queima de fogos – Florianópolis, Itajaí e Itapema, por exemplo, já o fizeram, assim como grandes cidades, a exemplo de Rio de Janeiro e São Paulo.
Lockdown descartado
Nas reuniões com a Secretaria da Saúde, Vigilância Epidemiológica e Procuradoria Jurídica está sendo analisada a questão jurídica da situação e o grau de risco de transmissão de Covid-19, porque o evento causa aglomeração difícil de controlar.
Em paralelo a isso, a prefeitura também está elaborando um plano de ação que focará na conscientização do público e fiscalização. Mais detalhes ainda não foram divulgados. Porém, o prefeito Fabrício Oliveira segue reforçando que lockdown não será feito – isso inclui as barreiras (que aconteceram em março) e impediam a entrada de visitantes na cidade.