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Vereador denuncia que Projeto Oficinas não acontecerá neste ano, direção nega

As aulas da rede municipal de Balneário Camboriú retornam na próxima quinta-feira (18), mas o Projeto Oficinas – que oferece atividades no contraturno escolar – ainda não tem data para iniciar. O vereador Nilson Probst questionou a situação, citando que os professores do Oficinas teriam sido deslocados para as escolas regulares, porque não haverá projeto neste ano. A direção do Oficinas negou. 

O vereador Nilson Probst falou sobre o assunto em sessão na Câmara e também com o Página 3, dizendo que recebeu informação, a qual teria checado e que seria verídica, sobre todos os professores do Oficinas terem sido deslocados para escolas regulares. 

“Isso teria acontecido porque não haverá projeto neste ano, assim como ano passado já não aconteceu por conta da pandemia, e nesse ano de novo. A desculpa é o acúmulo de pessoas, mas as aulas estão voltando, por que o Oficinas não volta também”, questiona. 

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Probst também citou a contratação de uma nova coordenadora, que foi nomeada recentemente para o Oficinas. 

“É algo inexplicável, se não vai ter projeto, já que removeram todos os professores, por que chamaram uma nova coordenadora? É um absurdo. Isso eu gostaria de ter questionado para a secretária de Educação [Marilene Cardoso], mas aconteceu o episódio onde os vereadores impediram a ida dela à sessão”, acrescenta.

Direção nega fim e explica situação

Divulgação/PMBC

A diretora do Oficinas, Evandra Ventura, diz que o apontamento de Probst não é verdade e que inclusive está se reunindo com frequência com a Secretaria de Educação e até mesmo com o prefeito Fabrício Oliveira, porque ‘existe uma responsabilidade muito grande em voltar as atividades do contraturno com segurança’. 

“O Oficinas teve o seu Plancon (Plano de Contingência para Educação) aprovado e homologado. Já estamos delimitando espaços, vamos atender 50% como é previsto, mas não vamos iniciar agora. Quando não havia pandemia também começávamos somente em março. Ainda não há uma data para iniciarmos, vamos fazer uma avaliação do retorno presencial das escolas e então lançaremos as nossas matrículas, mas o Oficinas não vai acabar em hipótese alguma”, explica.

Evandra comenta que está havendo uma certa ‘resistência’ por conta das atividades do contraturno, já que os estudantes estarão indo para as escolas e podem se expor ainda mais se forem ao Oficinas.

Divulgação/PMBC

“Eu amo o projeto, ele foi implantado na gestão onde eu atuava na Secretaria de Educação, sou a maior defensora dele, assim como o prefeito e a secretária Marilene. Nossa sede tem espaço amplo, se não fôssemos abrir não estaríamos com dois prédios alugados, inclusive já temos ideias de ampliação do Oficinas. Temos responsabilidade com o dinheiro público, como eu estaria sendo diretora de uma escola que não está funcionando?”, informa.

Sobre a situação dos professores do Oficinas que estariam sendo encaminhados para as escolas, a diretora diz que isso procede em parte – os docentes estariam sendo ‘emprestados’ para os colégios, até os professores ACTs (admitidos em caráter temporário) serem chamados. 

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“É temporário, assim que os ACTs forem chamados, o que deve acontecer em breve, eles irão voltar”, afirma. 

Sobre a nova coordenadora, que realmente foi nomeada, Evandra pontua que a nomeação aconteceu porque a ex coordenadora saiu. 

“A nova coordenadora só veio para somar. Estou bem feliz com ela na equipe, ela já havia sido professora do Oficinas, tem formação. Está sendo tudo muito conversado com a Secretaria, nada está saindo de nosso controle, da seriedade que é o Projeto. Não vamos permitir que nem a base ou a oposição façam politicagem em cima de algo tão importante como o Oficinas”, completa.

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