A Secretaria do Meio Ambiente de Balneário Camboriú apresentou nesta quinta-feira, em audiência pública na Câmara de Vereadores, imagens da nova usina de reciclagem de resíduos (lixo que não é lixo) e os critérios que serão usados no edital de licitação, para conceder o local a uma cooperativa de catadores.
Denominada Centro de Valorização de Materiais, a usina foi construída no aterro sanitário, na Canhanduba, pela Ambiental Limpeza Urbana e Saneamento Ltda., como parte das obrigações daquela concessionária com o município.
Poderão participar da licitação cooperativas com no mínimo 26 associados, de baixa renda, moradores dos municípios de Balneário Camboriú, Camboriú, Itajaí e Itapema.
Será melhor classificada a cooperativa com mais tempo de existência e com maior quantidade de moradores de Balneário Camboriú.
Para participar da licitação, todos os associados deverão se cadastrar no CadÚnico de suas cidades, para comprovar a baixa renda, e na Secretaria do Meio Ambiente de Balneário Camboriú.
O município auxiliará financeiramente e na gestão por até seis meses.
Os recicláveis serão fornecidos gratuitamente para a cooperativa, através do programa ReciclaBC.
Balneário gera muitos recicláveis de boa qualidade, o que atrai catadores e empresas de outras cidades.
A prefeitura tentou proibir a atividades dos catadores “clandestinos”, para organizar a atividade e canalizar o material através do ReciclaBC, mas esbarrou em decisão judicial contrária a esse objetivo.
A ideia é lançar a licitação ainda em setembro, mas isso limita a chance de participação, pois os catadores não são organizados e criar uma cooperativa pode demorar até 60 dias.