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Balneário Camboriú
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Leitor questiona peixes e tartaruga mortos na Praia Central de Balneário Camboriú

O leitor Carlos Bastos, morador de Balneário Camboriú, procurou o jornal para denunciar a cena que presenciou na Praia Central no fim da tarde de segunda-feira (18), com muitos peixes e uma tartaruga mortos.
A secretária do Meio Ambiente, Maria Heloísa Lenzi, disse que ainda não sabe o que aconteceu.

Carlos disse que presenciou uma ‘fila quilométrica’ de peixes mortos ‘sem uma causa aparente’ enquanto caminhava pela praia por volta de 18h30.

“A Praia Central inteira coberta de peixes mortos novinhos. Muito estranho. Entre a 3700 e até o Millennium (esquina com a Rua 2.300), na Atlântica, infestado. Depois vi uma tartaruga morta também, estava ali sem ninguém se importar apodrecendo com o tempo, em frente ao edifício Monte Olympos, mais para o Pontal Norte (na esquina com a Rua 1.131)”, relatou.

A secretária do Meio Ambiente explicou que não dá para saber a causa exata dos peixes mortos e que ‘podem ser várias coisas’ – como descarte de pesca, porque às vezes é peixe pequeno demais, não interessa aos pescadores [por não ser peixe com valor comercial] ou pode ser também baixa oxigenação.
“Aí os peixes acabam se intoxicando e morrendo. Enfim, não tem como a gente saber a causa. É óbvio que sempre, em grande quantidade, que a maioria é em cardume, quando acontece algo, são os cardumes que são afetados e aí acaba aparecendo bastante. É raro, mas pode acontecer de a maré subir e levar o cardume. Não parece ser isso, porque a praia não parece ter declividade diferente ali, mas às vezes eles ficam presos naquelas lagoas que se formam e acabam morrendo. Podem ser várias causas, não tem como a gente saber”, salientou.

Sobre a tartaruga, Heloísa relatou que aumentou muito a população de tartarugas no litoral, e por isso é comum o aparecimento de tartarugas mortas nas praias.

“Às vezes podem morrer afogadas em redes, ficam boiando e chegam até aqui, também não tem como a gente saber. O Projeto de Monitoramento de Praias (PMP) faz o monitoramento, eles vêm recolher, mas nunca nos encaminham os laudos. Eles fazem às vezes um balanço, relatório final e acabam contabilizando, mas a gente, a princípio, não tem esse retorno deles, esse feedback”, disse.


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