Um ano depois que a Univali entregou à Secretaria do Meio Ambiente de Balneário Camboriú (Semam) o resultado do projeto de limpeza dos costões, a prefeitura anunciou a retomada do trabalho, que agora faz parte da limpeza urbana da cidade, sob responsabilidade da empresa Ambiental.
O serviço é feito duas vezes por semana pela Univali, contratada pela Ambiental. São 25 pontos definidos, alguns emersos (fora da água) e outros submersos. De acordo com a Ambiental, a previsão é terminar a limpeza até dezembro e retomar após a temporada.

Desde o último dia 22 de junho, quando foi retomada a limpeza, foram retirados cerca de 450 quilos de resíduos emersos, equivalente a 5.600 itens coletados nos costões entre o Rio Camboriú e a Praia de Laranjeiras.
Além das coletas, a Univali está levantando informações para um futuro programa de educação ambiental voltado à região dos costões.
Educação Ambiental
O Projeto da Univali ‘Identificação dos Pontos Críticos de Escape de Resíduos, Limpeza dos Costões de Balneário Camboriú e Qualificação dos Resíduos’, coordenado pelo oceanógrafo Everton Wegner levou um ano pesquisando pontos críticos e retirando resíduos dentro e fora da água. (Leia a matéria: ‘Projeto identificou pontos críticos de lixo nos costões de Balneário Camboriú’)

Junto com o resultado do trabalho realizado, Wegner disse que o projeto mostrou a necessidade de se fazer limpeza constantemente, mas paralelo a isso, é necessário desenvolver ações de educação ambiental, seja nas escolas e em todos os locais frequentados por moradores e turistas.
Esta semana o prefeito Fabrício Oliveira disse que é preciso ampliar as ações de educação ambiental.
“Aliado ao trabalho de limpeza dos costões, a educação ambiental é igualmente importante para que os frequentadores desses locais comecem a ficar atentos ao fato de que ali não pode ser deixado resíduo”, disse.
Dos 15.654 itens que somaram 1,29 toneladas de resíduos, naquele um ano do projeto, 38% do material era plástico (sacos plásticos, tampinhas de garrafa, copo, embalagens, hastes de cotonete, entre outros), seguido de plástico espumoso (19%), vidro/cerâmica (18%) e material de pesca (11%).