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Decreto do golpe ‘é real e foi despachado com presidente’, disse general

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Áudios extraídos de celulares de alguns dos acusados de participar da trama golpista para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder após a derrota para Lula (PT) nas eleições de 2022 detalham a atuação de militares no episódio.

Em um deles, o general da reserva Mario Fernandes, ex-chefe dos chamados “kids pretos” do Exército, afirma que “o decreto é real e foi despachado ontem com o presidente” e pede “movimento”.

Em outro, afirma que a “decisão” está em outras seara, mas que continuam acreditando muito, “mesmo porque a gente considera que não existe outra saída”. Fernandes está preso desde o ano passado.

O decreto em questão é a chamada “minuta do golpe”, documento preparado para sacramentar a ruptura institucional e evitar a posse de Lula.

A Polícia Federal apontou que Fernandes, general de brigada da reserva que atuou como chefe substituto da Secretaria Geral da Presidência na gestão de Bolsonaro, participou de ações ilícitas durante toda a trama.

Entre elas, uma com a finalidade inicial da prisão ilegal do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes e seu possível assassinato.

Em áudio enviado ao tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, Fernandes afirma que esteve com Bolsonaro e que o então presidente teria dito que no dia 12 [de dezembro], pela diplomação “do vagabundo” (como se referem a Lula), não seria uma restrição e que “qualquer ação nossa pode acontecer até 31 de dezembro”.

“Aí, na hora, eu disse: presidente, mas o quanto antes. A gente já perdeu tantas oportunidades”, queixou-se.

“O outro aspecto é que nós temos já passagens de comando dos comandos de força, Força Armada”, afirmou, no áudio. “Vamos passar o comando para aqueles que estão sendo indicados para o eventual governo do presidiário. E aí tudo fica mais difícil, cara, para qualquer ação”, disse.

Parte dos áudios foram divulgados inicialmente pelo Fantástico, da TV Globo. As gravações também foram obtidas pela reportagem.

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Um dos militares que troca áudios a respeito de uma possibilidade de ruptura institucional por meio da invasão da praça dos Três Poderes por manifestantes é o tenente-coronel Guilherme Marques de Almeida, que atuava no Coter (Comando de Operações Terrestres do Exército).

“A gente podia estar na liderança do movimento, só que depois a gente vai preso”, disse, rindo, em um áudio.

“O pessoal podia fazer essa descida [para o Congresso] e ir atravancando mesmo. Com a massa humana chegando lá, não tem PM que segure”, afirmou.

“Quando chega um movimento grande assim, não dá tempo de reagir e não tem efetivo, porque a turba é sempre muito grande.”

Em outro áudio, ele diz que em alguma hora os militares vão ter que “sair das quatro linhas” da Constituição.

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Há, ainda, áudios do tenente-coronel Mauro Cid, que firmou acordo de delação premiada.

A delação de Mauro Cid é uma das bases da denúncia apresentada pela PGR (Procuradoria-Geral da República) contra o ex-presidente e mais 33 pessoas.

Cid diz que, à época, estava recebendo muitas denúncias e pessoas que tentavam comprovar que houve fraudes nas urnas eletrônicas, mas não conseguiram.

“É muita denúncia. Matemático, estatístico, PhD, denúncia sigilosa”, disse. “Mas ninguém me chegou ainda com uma coisa que consiga abrir uma investigação. E vou dizer: 99,9% das coisas [suspeitas] você consegue refutar.”

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