A readequação de cargos e salários do quadro geral de servidores, proposto pela prefeitura de Camboriú vai de 20 a 150%, e foi aprovada na assembleia do Sindicato dos Servidores (Sisemcam), nesta terça-feira (15). Mas a greve continua, porque a recomposição salarial do magistério não obteve sucesso.
A presidente do Sisemcam, Luciana Sobota disse que a proposta foge totalmente do reivindicado: um adicional de R$ 423,00, o que não representaria nem 8% de reajuste.
“Foi um absurdo, uma ofensa ao magistério de Camboriú. O Executivo deve 8,84 % do repasse do Fundeb aos profissionais da educação e 5,2 % aos trabalhadores do quadro geral e magistério. Neste ano, os índices são ainda maiores: 10,06% valor do IPCA para o quadro geral e 33,24% de repasse do governo federal”, argumenta Luciana.
Reprovada por unanimidade na assembleia, a proposta ainda não contemplaria as monitoras, que atendem nas creches, o que provocou ainda mais revolta.
“Estaremos unidas em prol de todo o magistério. Segue a greve e a luta”, desabafou uma monitora que preferiu não se identificar.
Fonte: Comunicação/Sisemcam