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Balneário Camboriú

Juliana Pavan quer reativar o projeto Leite, Amigo Pão, paralisado há seis anos

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A vereadora Juliana Pavan protocolou indicação ao prefeito Fabrício Oliveira, nesta terça-feira(19), solicitando a reativação do projeto Leite, Amigo Pão, programa criado por seu pai e ex-prefeito, Leonel Pavan, em 1998 [Lei 1.816 de 1998].

Através da Secretaria de Inclusão Social, na época comandada por sua mãe, Bernardete Pavan, as crianças da rede municipal levavam para casa toda semana pão e leite, que funcionava como incentivo para que elas frequentassem a escola e também deixassem de pedir esmola nos sinaleiros da cidade.

Pavan, Juliana e Bernardete.

O retorno do programa foi uma das bandeiras de campanha de Juliana. Na sua indicação, ela pede ao prefeito Fabrício que seja realizado um estudo com as secretarias de Educação e Inclusão Social, para atualizar e modernizar o projeto.

A vereadora disse que recebeu informação que há 1.050 famílias na rede municipal que recebem o Bolsa Família, e um dos critérios para a participação no Leite, Amigo Pão é a carência.

“Entendo que esse suporte nutricional e alimentar é importante. O programa existia desde 1998 e parou há seis anos [em 2015], inclusive com uma lei que o revogou [3.914 de 2016] e não contemplou os importantes objetivos originais da lei de 1998 que buscava contribuir no combate da evasão escolar pela promoção da segurança alimentar e nutricional das crianças carentes, regularmente matriculadas em Balneário, apenas instituiu um Benefício Eventual para Indivíduos e Famílias em Situação de Vulnerabilidade Temporária. Eu queria entender por qual motivo foi revogada”, explica.

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Na indicação, Juliana relembra que esse benefício foi dividido em duas categorias (Benefício Fixo, que estabeleceu um valor concedido mensalmente com base no salário-mínimo vigente repassado à família conforme o número de integrantes e Benefício Variável, que estabeleceu um valor concedido com base no número de crianças na família, sendo creditado semanalmente o valor de R$ 15,00 por criança).

“Esse formato não garante nem a alimentação, quanto mais uma alimentação mais saudável para as crianças, uma vez que as famílias podem utilizar esse recurso para qualquer outra aquisição, que não o alimento”, cita no texto.

Comunidade estaria pedindo pelo retorno

Segundo Juliana, durante a campanha ela foi questionada por moradores sobre o fim do projeto, e que todos lembravam do Leite, Amigo Pão com muito carinho.

“De 10 famílias que visitava, nove citavam o programa e pediam pelo retorno dele. Por isso pergunto: por que não reativar? Foi um compromisso de campanha que assumi com as famílias de Balneário e quero que dê certo. O primeiro passo foi dado. Quero contribuir com o Executivo, não é um pedido da Juliana e sim da comunidade. Vejo que é um projeto que faz diferença, mas que exige estudo e precisa ser atualizado, é preciso fazer um levantamento socioeconômico para decidir quais famílias podem participar. Me coloco à disposição para fazer acontecer, porque é algo para as famílias de Balneário, precisamos unir forças e esquecer oposição e situação”, afirma. Ela destaca que entende que ‘mais do que nunca’ – considerando a pandemia de Covid-19 – o governo municipal precisa ‘dar atenção para projetos como esse, que vai ajudar a comunidade diretamente’.

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Os resultados na época
O Leite, Amigo Pão Toda semana os estudantes levavam para casa um pacote com até seis pães e até dois litros de leite.

“Na época, meu pai colocou o projeto em pauta porque via que a cidade precisava acabar com a evasão escolar e dar esse suporte nutricional. As crianças ficavam no semáforo, pedindo dinheiro. Lembro como se fosse hoje a discussão sobre o nome do projeto, que deu muito certo. As famílias ficavam felizes e viam que a Educação era prioridade, tanto que ele [Leonel Pavan] ficou conhecido como ‘o prefeito amigo da criança’”, relembra.

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