Nos bastidores políticos, estão circulando especulações e comentários sobre a presença constante de Anderson Santos, vereador do PL e bem próximo do ex-prefeito Fabrício Oliveira, no governo de Juliana Pavan, que é do PSD.
Apesar de estar licenciado da Câmara de Vereadores por 30 dias, Anderson participou da coletiva de imprensa da prefeita Juliana esta semana (12), sobre a estadualização do Hospital Ruth Cardoso.
Há também comentários sobre a provável ida dele para o Executivo, na pasta de Articulação, que hoje está ocupada interinamente por Diogo Catafesta, superintendente da Fundação Municipal de Esportes.
Nesta sexta-feira (13), Anderson foi questionado pela reportagem sobre a situação e, entre risos, ele disse que já ouviu os ‘tais comentários’ sobre assumir a Articulação ou até mesmo a Inclusão Social (atualmente comandada pelo ex-vereador Omar Tomalih).
“Eu escuto tudo isso, mas só não fui convidado pela prefeita (risos). Eu estou fora do Executivo há cinco anos. Minha última experiência foi no primeiro mandato do Fabrício. Eu tenho vontade, sim, de retornar [ao Executivo], mas não seria em qualquer pasta. Quero contribuir com o governo, mas até o momento não chegou convite… mas ouço comentários a respeito”, disse.
O vereador também falou sobre a aproximação com o governo de Juliana Pavan, mesmo o partido dele sendo oposição ferrenha à atual prefeita.
Ele informou que após a eleição da presidência da Câmara de Vereadores ele se aproximou do governo e inclusive deixou isso claro para o PL.
“Eu procurei ser coerente na votação da presidência da Câmara (ele votou em Marcelo Achutti, conforme indicação do PL), participo do PL, não tenho intenção de sair, quero ajudar o governador (Jorginho Mello) na reeleição, é meu propósito e me identifico com o partido. Eu conversei com meus colegas de partido, e depois me aproximei [do governo de Juliana] por me identificar e ter amizades com o governo”, afirmou.
Anderson comentou que foi parceiro da prefeita, quando era subprocurador da Procuradoria da Mulher da Câmara junto com a então vereadora Juliana.
“Aconteceu a aproximação. Já me considero da base do governo. Há alinhamentos políticos sendo feitos, mas me considero da base, tanto que estive quinta-feira na coletiva. Tenho bom alinhamento com o governador, o Kennedy [Nunes, secretário de Estado da Casa Civil] também me recebe muito bem nas agendas. Estou feliz com essa decisão e inclusive tenho cobrado do governo Juliana, assim como eu cobrava do Fabrício, é o meu jeito de trabalhar”, completou.