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Ritmo acelerado para ouvir réus da trama golpista indica julgamento de Bolsonaro ainda em 2025

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e advogados de réus apostam que a Primeira Turma do tribunal deve julgar ainda neste ano a denúncia contra o núcleo central da trama golpista de 2022. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras sete pessoas respondem à acusação de crimes contra a democracia.

A previsão de encerrar o processo contra Bolsonaro em 2025 foi aventada no Supremo ainda no ano passado, sob a justificativa de evitar a contaminação do calendário eleitoral de 2026. Espera-se que o julgamento ocorra a partir de setembro.

A expectativa foi reforçada no tribunal pelo curto intervalo estabelecido pelo ministro Alexandre de Moraes entre o depoimento das testemunhas e o interrogatório dos réus.

Dois advogados consultados pela Folha diziam acreditar, no começo do processo, que não seria possível iniciar o julgamento da trama golpista neste ano por causa dos prazos previstos no Código de Processo Penal. Eles mudaram de avaliação após a ação penal caminhar para sua fase final ainda no primeiro semestre do ano.

Moraes abriu na terça-feira (10) prazo de cinco dias para as defesas apresentarem pedidos de novas diligências, como inclusão de novas provas, perícias ou novos depoimentos de testemunhas.

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Ele poderá aceitar as solicitações ou negá-las de acordo com o que considerar pertinente para o processo.

A fase seguinte do processo, a de alegações finais, é a última antes do julgamento. A PGR (Procuradoria-Geral da República) será a primeira a apresentar sua posição, em um prazo de 15 dias.

Em seguida, o tenente-coronel Mauro Cid, colaborador da investigação, terá outros 15 dias para entregar suas alegações finais. Depois do militar, as demais defesas terão o prazo para apresentar suas versões.

Os advogados avaliam que há duas possibilidades de o processo se alongar por mais tempo. Em um dos cenários, Moraes pode aceitar a realização de diligências, como a confecção de perícias próprias para rebater trechos da acusação.

Elas dizem acreditar também que o recesso de julho pode emperrar alguns prazos processuais, dando quase 30 dias de respiro para as defesas analisarem o material apreendido pela Polícia Federal antes das alegações finais.

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Demóstenes Torres, advogado do ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos, disse que Moraes pode deixar o processo pronto para julgamento no final de agosto.

“Se não houver o cancelamento do recesso, pode ficar para o final de agosto ou início de setembro”, afirmou o advogado.

Ele disse que a PGR deve retirar a acusação contra alguns réus no julgamento. “O Ministério Público não é acusador, é defensor da ordem jurídica. Se a denúncia não for comprovada, ele tem que fazer isso.”

O processo da trama golpista foi aberto no STF em 11 de abril deste ano. No mesmo dia, o ministro Alexandre de Moraes determinou a intimação das partes para apresentarem a defesa prévia.

Bolsonaro estava internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) após cirurgia abdominal, e o Supremo informou que esperava uma “data adequada” para fazer a intimação pessoal do ex-presidente.

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Ainda no hospital, ele participou de uma live nas redes sociais e deu entrevista, além de receber visitas de políticos e aliados, descumprindo orientações médicas.

Moraes então determinou que o ex-presidente fosse intimado pessoalmente na UTI. “A divulgação de live realizada pelo ex-presidente na data de ontem demonstrou a possibilidade de ser citado e intimado hoje”, disse o Supremo, em nota.

A fase de depoimento das testemunhas começou em 19 de maio. Foram duas semanas com sessões diárias de interrogatórios de mais de 50 pessoas indicadas pela acusação e pelas defesas.

O ministro anunciou no último dia dos depoimentos das testemunhas, em 2 de junho, que o interrogatório dos réus se daria na semana seguinte -prazo incomum em processos penais.

Moraes tem dito a interlocutores que não tem dado ritmo diferente ao processo sobre a trama golpista em comparação com as demais ações penais sob sua responsabilidade.

Como a acusação da PGR sobre a trama golpista foi dividida em cinco núcleos, os processos penais terão andamentos distintos. A Primeira Turma do STF já recebeu a denúncia contra quatro grupos.

Dois processos contra outros núcleos da denúncia do golpe foram abertos nessa quarta-feira (11). Moraes aguarda a publicação do acórdão do julgamento do núcleo dos militares para abrir a ação penal contra eles.

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