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Balneário Camboriú

Sessão solene no dia da ditadura resgatou a memória do ex-prefeito de Balneário Camboriú, Higino Pio, uma das vítimas

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“De certa forma lava a alma da família, a memória do meu pai ficará reabilitada”, disse ao Página 3, nesta sexta-feira (4), Julio Cesar Pio, filho de Higino Pio, o primeiro prefeito eleito de Balneário Camboriú, assassinado pela ditadura militar. 

Na noite de segunda-feira, na Câmara de Vereadores de Balneário Camboriú, ocorreu sessão solene em memória Higino João Pio, não por acaso no dia 31 de março, data que até pouco tempo era comemorada por alguns como um momento heróico, quando na realidade foi um golpe que acabou com a democracia no Brasil.

Um dos momentos marcantes da cerimônia foi a entrega das atas da Câmara retificadas sobre o falecimento de Higino, corrigindo os registros históricos que indicavam suicídio como causa de sua morte. 

Familiares e vereadores na sessão solene

Agora essas atas, de 1969, reconhecem oficialmente que Higino foi assassinado pela ditadura militar, fato confirmado pela Comissão Nacional da Verdade, que investigou violações de direitos humanos no Brasil ocorridas entre 1946 e 1988.

“A sessão foi um ato simbólico e histórico pelo reconhecimento da história política de Balneário Camboriú, foi fundamental para fazer jus a memória e verdade sobre o primeiro prefeito eleito democraticamente em Balneário, Higino Pio. E agora consta na certidão de óbito dele e nos anais da Câmara que ele foi assassinado pela ditadura no exercício do mandato como prefeito”, detalhou o vereador Eduardo Zanatta, proponente da sessão solene.

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“Infelizmente, há muitas pessoas em Balneário Camboriú que dizem que não existiu perseguição política, tortura e assassinato, que não existiu ditadura, só que a própria história de Balneário Camboriú deixa claro que a ditadura existiu, foi terrivelmente violenta e assassinou o prefeito Higino Pio”, acrescentou o vereador.

Zanatta com os irmãos Eliane e Cesar Pio

Outro momento importante, destacou o filho do prefeito assassinado pela ditadura, vai acontecer no dia do aniversário de Balneário Camboriú.

“Vamos trasladar o corpo do cemitério de Itajaí para Balneário Camboriú, no dia 20 de julho, data de aniversário da cidade, e farão um memorial no Cemitério da Barra, contando o que realmente aconteceu”, finalizou Cesar Pio.

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