Há mais de um ano a entidade recebeu do Governo de SC uma casa na Avenida Alvin Bauer, mas não possuíam verba para reformá-la e abrir o centro de diagnóstico, que vai fazer a triagem antes do encaminhamento para tratamento.
A vereadora Juliana Pavan que vinha acompanhando a situação conseguiu duas emendas no valor de R$ 200 mil cada, que serão utilizadas para reformar o imóvel.
Na segunda-feira (20) Juliana acompanhou a visita do deputado Napoleão Bernardes na casa que a AMA precisa reformar para abrir o centro de diagnóstico.
O local está em estado de abandono e hoje serve para abrigo de pessoas em situação de rua e usuários de drogas.
“O deputado Napoleão visitou o local e firmou a emenda impositiva no valor de R$ 200 mil. Nesta manhã de terça-feira (21) conversei com o deputado Júlio Garcia, que também se comprometeu com uma emenda de mais R$ 200 mil. O Júlio foi a pessoa que, na época, ajudou a AMA com a tramitação desse imóvel. Há muito tempo eu venho acompanhando a luta da AMA para reformar essa casa, que pertence ao Governo de SC e está abandonada”, diz.
Juliana cita a diretora administrativa da AMA, Cátia Purnhagen Franzoi, que há muito tempo luta para abrir esse centro de diagnóstico.
“Nesse local será feito o atendimento primário para diagnóstico, para fazer o encaminhamento para o tratamento devido. O Governo de SC repassou esse imóvel para a AMA e também passou a quantia para a construção da sede, no Bairro dos Municípios, então não seria possível mais o valor para a reforma na Alvin Bauer. Há um ano e meio, a obra estava em R$ 300 mil, mas o valor sofreu aumento. Por isso, buscamos o valor de R$ 400 mil, e conseguimos. O deputado Júlio também disse que se faltar verba, ele irá apoiar novamente”, comemora a vereadora.
Juliana aponta que foi em busca de emendas impositivas, porque assim o dinheiro vai direto para a AMA, sem passar pela prefeitura.
A expectativa é de que as emendas sejam depositadas no início de 2024.
“Vai servir para ampliar esse atendimento relacionado ao diagnóstico de crianças e adolescentes, realizando avaliação e atendimentos multidisciplinar. Hoje tem cerca de 400 crianças esperando na fila, o que nos traz uma grande preocupação. Por mais que tenha atendimento, parece que a fila aumenta cada vez mais. Há crianças na fila há dois anos, nos entristece porque falamos de uma cidade que pode fazer o atendimento direcionado. Precisamos dar esse suporte. A AMA Litoral é referência, temos que dar suporte para quem faz esse trabalho. Estamos dando atenção para que esse trabalho de excelência continue e seja ampliado, para que essa obra possa finalmente sair do papel”, completa, citando que está ‘muito feliz’ com essa vitória e conquista para a cidade.