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Balneário Camboriú
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Balneário Camboriú confirmou primeiro caso de varíola dos macacos

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE/SC) divulgou neste sábado (6) que Santa Catarina tem 21 casos de varíola dos macacos, entre eles, um homem de 35 anos, de Balneário Camboriú. No total, são 20 pacientes masculinos e um feminino. Florianópolis concentra o maior número de casos (9).

A Secretaria de Estado da Saúde confirmou que há transmissão comunitária da doença, ou seja, quando não é mais possível identificar o local onde a pessoa foi infectada.

Segundo informação da Secretaria Municipal da Saúde, o homem infectado em Balneário Camboriú não tem histórico de viagem. Os primeiros sintomas apareceram no dia 14 de julho, e sua primeira consulta aconteceu 10 dias depois (24), mas o diagnóstico só foi divulgado neste sábado (6). O paciente está em tratamento domiciliar.

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A secretária de Saúde de Balneário Camboriú, Leila Crócomo
explicou que a demora na confirmação do diagnóstico é porque o exame de sangue vai pro Lacen, em Florianópolis, para confirmação.

No início da Covid os resultados também demoravam, porque somente o Lacen realiza o exame. Em caso de febre, lesões na pele e dor de cabeça, que são os principais sintomas da doença, é preciso procurar as unidades de saúde. O exame de confirmação do diagnóstico é coletado no laboratório municipal e enviado ao Lacen, em Florianópolis.

“Mas o que precisamos orientar é que se os pacientes tiverem os sintomas, procurem uma unidade de saúde, observem o aparecimento de bolhas pelo corpo, febre, dor no corpo, fadiga e aparecimento de gânglios. E o mais importante que mantenham a higiene das mãos com álcool gel”, recomendou Leila.

O que é a varíola dos macacos?

(Fonte: Dive)

É uma doença causada pelo vírus monkeypox, que pertence à mesma família do vírus da varíola humana.

Os casos dessa infecção eram relativamente comuns na África Central e na África Ocidental, especialmente em regiões com florestas tropicais.

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Mais recentemente, o número de casos parece ter aumentado também em áreas urbanas.

Apesar do nome, os principais hospedeiros desse vírus na natureza são roedores. Mas primatas não humanos também são afetados por esse tipo de varíola.

  • Sintomas mais comuns
  • Febre
  • Dor de cabeça
  • Dores musculares
  • Dor nas costas
  • Gânglios (linfonodos) inchados
  • Calafrios
  • Exaustão
  • Entre 1 e 3 dias (às vezes mais) após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.
  • As lesões passam por cinco estágios antes de cair, segundo o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.
  • A doença geralmente dura de 2 a 4 semanas.

Formas de transmissão

A varíola dos macacos é transmitida quando alguém tem contato próximo com as lesões de pele, as secreções respiratórias ou os objetos usados por uma pessoa que está infectada.

Até agora, não foi descrito oficialmente como uma infecção sexualmente transmissível, mas a doença pode ser passada durante a relação sexual pela proximidade e o contato pele a pele entre as pessoas envolvidas.

Transmissão entre homens preocupa
A Organização Mundial da Saúde (OMS) mostrou preocupação com o fato de a maioria dos casos notificados de varíola dos macacos terem ocorrido entre homens que fazem sexo com homens. Em 27 de julho, a entidade fez um alerta para este público, mas ressaltou que o risco de contrair a doença não está restrito a apenas um grupo.

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