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Balneário Camboriú

Em reunião, prefeito prometeu criar comissão para discutir cannabis medicinal em Balneário Camboriú

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O prefeito Fabrício Oliveira prometeu, em reunião nesta segunda-feira (6), com entidades que defendem o cannabis medicinal, que irá montar uma comissão especial junto da Secretaria de Saúde para debater o uso em Balneário Camboriú. 

A ação do prefeito vem após ele ordenar à base governamental da Câmara a manter o veto ao projeto de lei do vereador Eduardo Zanatta, anteriormente aprovado pelos vereadores (relembre aqui).

Autor do projeto não foi convidado

Fontes informaram ao jornal que Fabrício chamou as associações envolvidas com o projeto de Eduardo Zanatta (que previa a distribuição do cannabis medicinal para moradores da cidade que necessitam e não podem pagar. O  medicamento tem um custo alto e é comprovadamente eficaz em diversas doenças e transtornos como fibromialgia, autismo, Parkinson, epilepsia, dentre outros. 

Na ocasião, houve comentários de que o veto de Fabrício havia sido ideológico – já que muitas pessoas, de forma ignorante, confundem o remédio com maconha, por virem da mesma planta.

O que chamou a atenção é que o prefeito convidou apenas os vereadores Anderson Santos, Marcos Kurtz e Nilson Probst – o autor do projeto vetado, Eduardo Zanatta, não foi chamado para a reunião, talvez por ser de oposição e do PT. Informações de bastidores também deram conta de que Fabrício teria dito que a regulamentação do cannabis medicinal tem que vir a nível estadual (há projetos sobre o tema tramitando na Alesc).

Segundo informações, apesar de Fabrício ter reconhecido a importância do medicamento, ele não especificou como formará a tal comissão e nem quando isso acontecerá. Teve quem pensou que ‘foram chamados para encher linguiça’. 

“O encontro pareceu ter sido para acalmar os ânimos”, disse uma fonte ao jornal.

O que diz o autor do projeto vetado

Zanatta confirmou ao jornal que não foi convidado, mas ele foi informado por representantes que participaram da reunião que Fabrício pretende montar a tal comissão, assim como o secretário de Saúde, Omar Tomalih, já tinha manifestado no dia do veto. 

“Seria uma comissão com participação de especialistas do tema e com as entidades para debater o cannabis medicinal em Balneário. Eu fiz um pedido de informação e estou há 30 dias sem resposta sobre quando a comissão vai ser criada, porque não foi informado prazo ou planejamento. Eu pedi também que a Comissão de Saúde da Câmara, a qual eu participo, faça parte da comissão que a Secretaria de Saúde vai formar”, comentou.

O vereador afirmou que está feliz, porque pela primeira vez o prefeito se dispôs a conversar com entidades e associações que ajudaram a construir o projeto que foi vetado. 

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Zanatta disse que Fabrício está reconhecendo a importância do medicamento e de ajudar quem precisa dele e não pode pagar, auxiliando a se tornar uma política pública de saúde em Balneário. 

“Agora aguardamos pela Secretaria de Saúde. Essa discussão é ainda mais importante nesse momento porque na terça-feira (7) foi publicado o segundo anuário sobre cannabis medicinal no Brasil, com aumento de 130% de pacientes que dependem do cannabis medicinal, sendo que 51% adquirem importado, 26% compram com associações, 22% farmácias, e 10% pelo SUS somente – muitos por medida judicial. Ter política pública reduz o custo pela medida judicial”, acrescentou.

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