A Olimpíada de Pais da AMA Litoral SC é uma novidade terapêutica colocada em prática nesta semana, pela instituição que atende pessoas com Transtorno do Espectro Autista em parceria com a Fundação Municipal de Esportes (FMEBC).
A fundadora da AMA Litoral SC em Balneário Camboriú, hoje coordenadora, Cátia Franzoi falou sobre a importância de envolver a família nas atividades desenvolvidas em todos os setores.
“E dessa forma a AMA Litoral vem em suas atividades com os projetos complementares e e neste momento com o projeto da Olimpíada de Pais da AMA Litoral, que envolveu diretamente 24 profissionais da instituição, 98 pacientes e mais de 100 pais e ou responsáveis”, afirmou Cátia.
O projeto envolveu o clima olímpico de Tóquio, o Dia dos Pais e a AMA Litoral e o resultado foi sucesso terapêutico, sinônimo da união da instituição com a família.
Dois dias e quatro momentos
A Olimpíada iniciou segunda-feira (2), no Ginásio de Esportes Governador Irineu Bornhausen, com pais e alunos interagindo em diversas atividades esportivas: corrida, jogos com raquetes, basquete, revezamento, voleibol e circuito de futebol.
Nesta sexta-feira (6) acontece o segundo encontro olímpico, com novas competições.
“Separamos em dois dias e em quatro momentos. Cada momento sempre com as mesmas atividades, mas com outro grupo de pessoas”, explicou Cátia.
Terapia + Família
Quando idealizou o evento, Cátia enfatizou a importância destes momentos para continuidade dos trabalhos e visando a participação das famílias na terapia.
“Essa é uma parte importantíssima no processo terapêutico de crianças e adolescentes, a participação da família. É a família que realiza as intervenções necessárias fora do ambiente terapêutico (casa, parque, shopping, praia), atividades desenvolvidas em casa, comer, brincar, falar e interagir, atuando como “co-terapeuta”. Por isso, quanto mais a família se envolve e participa, melhores os resultados e com mais rapidez se consegue os objetivos necessários. Lembrando que crianças aprendem por repetição, então quanto mais estimuladas mais rápido evoluem. O terapeuta ajusta as técnicas necessárias, e a família auxilia aplicando”, resumiu Cátia.