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Saúde municipal alerta sobre Varíola dos Macacos que segue crescendo em Balneário Camboriú

A secretária da Saúde de Balneário Camboriú, Leila Crócomo disse que é preciso reforçar os cuidados sobre a transmissão da Varíola dos Macacos (Monkeypox), porque os números seguem crescendo.

No boletim da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE), divulgado esta semana (30), Balneário Camboriú figurava com 13 casos confirmados, todos de homens entre 25 e 50 anos, atrás de Florianópolis e Joinville.

No Estado haviam 94 casos confirmados da doença e 291 em investigação.

“Todos os 13 casos em Balneário Camboriú são masculinos, não viajaram para fora ou seja, tiveram contato aqui mesmo na cidade e a principal recomendação que fazemos é se tiver lesões devem ficar 10 dias em isolamento, porque a doença é altamente transmissível”, orientou Leila.

Ela reforça que no caso de haver lesões, ou quando aparecem os primeiros sintomas, é preciso procurar uma unidade de saúde, para receber orientações, atestado de saúde. As equipes estão preparadas para identificar e notificar.

“Felizmente nenhum dos 13 casos confirmados aqui é grave, não precisou internação. Mas para evitar a transmissão, é preciso isolamento e seguir os mesmos cuidados que tivemos com a Covid-19, sempre lavar as mãos, cuidar muito da higiene, porque não há uma medicação específica para o tratamento. A medicação é conforme os sintomas”, disse a secretária.

Prevenção

Uso de máscaras, evitar contato físico com pessoas que estejam com suspeita do vírus, evitar relações sexuais sem preservativo. Também serve como prevenção a correta higienização de objetos compartilhados.

Transmissão

De acordo com informações do Ministério da Saúde, a transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. As lesões podem aparecer em qualquer lugar do corpo, mas comumente no rosto, boca, pés, mãos, peito e região genital.

Isolamento

Luvas e outras roupas e equipamentos de proteção individual devem ser usados ao cuidar dos doentes, seja em uma unidade de saúde ou em casa.

A maneira mais eficaz de evitar a transmissão é o isolamento, principalmente porque a maioria das pessoas contaminadas não precisa de internação hospitalar.

Sintomas

A OMS descreve quadros diferentes de sintomas para casos suspeitos, prováveis e confirmados.

Passa a ser considerado um caso suspeito qualquer pessoa, de qualquer idade, que apresente pústulas (bolhas) na pele de forma aguda e inexplicável e esteja em um país onde a varíola dos macacos não é endêmica.

Se este quadro for acompanhado por dor de cabeça, início de febre acima de 38,5°C, linfonodos inchados, dores musculares e no corpo, dor nas costas e fraqueza profunda, é necessário fazer exame para confirmar ou descartar a doença.

Casos considerados “prováveis” incluem sintomas semelhantes aos dos casos suspeitos, como contato físico pele a pele ou com lesões na pele, contato sexual ou com materiais contaminados 21 dias antes do início dos sintomas.

Soma-se a isso, histórico de viagens para um país endêmico ou ter tido contato próximo com possíveis infectados no mesmo período e/ou ter resultado positivo para um teste sorológico de orthopoxvirus na ausência de vacinação contra varíola ou outra exposição conhecida ao vírus.

Tratamento

A forma como o paciente vai lidar com a doença será sempre definida pelo médico que a atender. Na maioria dos casos, o tratamento é tópico, com medidas para o alívio dos sintomas e prevenção de sequelas. Antibióticos também podem ser receitados.


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