A UTI Neonatal do Hospital Municipal Ruth Cardoso está sempre trabalhando no limite de sua capacidade (seis leitos), mas agora a demanda aumentou muito, com várias gestantes de alto risco e casos de prematuridade, alguns com longa permanência.
Nesta terça-feira (2) são nove pacientes internados e três gestantes de alto risco que podem vir a parir a qualquer momento, cujos bebês também precisarão de UTI. Os leitos estão ocupados por um bebê de Balneário Camboriú, um de Porto Belo, um de São Gabriel do Oeste-MS, dois de Camboriú e quatro de Itapema.
Diante deste quadro, a direção do hospital está informando que é necessária, para manutenção da vida dos bebês e das mães de prematuros, a transferência para outros hospitais.
A diretora geral do Ruth Cardoso, Syntia Sorgato, pede a compreensão das gestantes e mães de prematuros sobre a importância dessas transferências.
“Para o bem das mães gestantes de prematuros e dos bebês, para manutenção da vida, é imprescindível que elas sejam transferidas para hospitais que tenham vagas, e que essas transferências sejam procedidas rapidamente, assim que a vaga estiver disponibilizada”, disse Syntia.
A diretora técnica do Ruth Cardoso, Céres Felski disse que a falta de leitos de UTI Neonatal é um problema crônico que o hospital enfrenta e que o Estado precisa resolver.
Outros hospitais
A direção do Ruth informou a Regional de Saúde da Foz do Rio Itajaí, que acionou a Superintendência Estadual de Regulação da Secretaria Estadual de Saúde para encaminhamentos e solução da situação, com disponibilidade de vagas para os recém nascidos e gestantes internadas com prematuro em outros hospitais.
Os partos de Alta Complexidade, de bebês prematuros, de gestantes com Hipertensão, Diabetes, Pré eclampsia ou outra gravidade, devem ser encaminhados para a referência da Região da Foz do Rio Itajaí, que é o Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen.