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Balneário Camboriú
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Agressão contra guardas municipais na Atlântica motiva operação da GM e PM

O Página 3 teve acesso a um vídeo do início da noite de terça-feira (1), na Avenida Atlântica de Balneário Camboriú, na esquina com a Alvin Bauer, onde guardas municipais recebem cadeiradas de três rapazes. 

O secretário de Segurança de Balneário, Antônio Gabriel Castanheira Junior, esclareceu o que aconteceu e antecipou que uma operação da Guarda Municipal e da Polícia Militar inicia nesta quinta (3) na região. 

Segundo Castanheira, foi percebido nos últimos 10 dias um aumento nos furtos e roubos no Centro de Balneário Camboriú, após uma ‘fase tranquila’, o que foi noticiado pelo jornal no início de julho (relembre aqui), ocasião em que o secretário disse que a situação poderia mudar – o que de fato aconteceu. 

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“Aumentaram os furtos e roubos de corrente e celular no Centro, após vivermos essa fase tranquila, mas sabíamos que isso poderia mudar já que houve o fim da Clínica Social, sem podermos abordar e levar as pessoas em situação de rua para lá. Agora há esse problema na Atlântica com a Alvin Bauer, que chegou ao ponto de guardas municipais serem agredidos”, disse. O fato citado pelo secretário aconteceu no restaurante Mini Kalzone. 

Além dos furtos e roubos, Castanheira disse que também aumentou o tráfico de drogas. 

“Há essa ‘molecada’ nova no tráfico de drogas, nós já havíamos abordado eles com drogas em outras ocasiões. Esses envolvidos são do Paraná, um deles tinha um irmão que foi morto em confronto com a polícia. Faz um tempo que eles estão registrando boletim de ocorrência contra a Guarda, alegando que foram agredidos, querendo criar um ‘salvo conduto’ para não serem abordados, para os guardas não poderem atuar naquela região. Já conhecemos eles, um inclusive era menor de idade e fez 18 anos recentemente [essa situação teria sido a primeira passagem dele como maior de idade]. Na noite de terça, dois guardas estavam comendo no Mini Kalzone, quando os três rapazes chegaram e começaram a provocar. Os guardas levantaram para abordá-los e, como mostra no vídeo, chegaram a jogar cadeiras contra os GMs. Isso é inaceitável”, pontuou.

Segundo Castanheira, o guarda que foi agredido com a cadeirada teve o braço trincado. Após jogarem as cadeiras contra os guardas, os suspeitos tentaram fugir, mas foram abordados e encaminhados à delegacia. 

Castanheira diz que houve relato por parte dos suspeitos de que os guardas teriam atirado contra eles e que ‘nenhum tiro pegou’, o que também não seria verdade. 

“Os autores alegam que foram agredidos e na verdade eles que agrediram. Imagina, um GM levou uma cadeirada e quebrou o braço! Encaminhamos para a Polícia Civil, mas simplesmente apenas fizeram um termo circunstanciado. Sentimos que estamos dando murro em ponto de faca, mas decidimos realizar uma operação com a PM por conta disso tudo. Por saberem que ali acontece a venda de drogas, moradores de rua ficam no entorno, cometendo os furtos e roubos citados”, completou.

Versão dos envolvidos

O jornal também teve acesso ao relato dos envolvidos. Um deles disse que estava no Mini Kalzone com um amigo, quando dois guardas municipais começaram a ‘atiçar’ os dois, os mesmos teriam ignorado e voltaram a comer. Após alguns minutos os mesmos guardas teriam jogado restos de comida contra eles, que teriam avisado a mãe de um deles sobre o ocorrido. Os GMs não teriam gostado da atitude e socaram um dos rapazes, perguntando para quem o mesmo estava ligando e o motivo.

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Minutos depois teria começado uma briga e neste momento o rapaz alega que precisou dar a cadeirada nos guardas, para se proteger e para pedir de volta o seu celular apreendido pelos GMs. Os amigos conseguiram fugir até um shopping nas proximidades, onde teriam sido então abordados e agredidos pelos guardas. 

No relato há a informação ainda de que os GMs teriam atirado várias vezes contra os envolvidos com ‘tiro de borracha’, mas que nenhum os acertou. Após isso, eles foram encaminhados para a delegacia, onde a confusão teria continuado, com novas agressões e um deles chegando a dar uma ‘vassourada’ em um dos GMs.

Os envolvidos foram todos liberados após a situação.

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