O cãozinho Snow, da raça lhasa apso, foi morto com um tiro de arma de pressão (popularmente conhecido como ‘chumbinho’), no dia 7 de novembro, no quintal da casa onde morava, na Rua 2.550. Além de Snow, outra cadelinha da família, Lili, da raça beagle, foi baleada e ficou com a bala alojada no pescoço.
A reportagem do Página 3 foi informada do caso no último final de semana, através de uma leitora que questionou o motivo para a situação ainda não ter sido noticiada.
Uma das responsáveis por Snow, a aposentada Arlete Terezinha Blanck (o cãozinho era da filha dela), explicou o quanto a situação abalou toda a família. Ele teria sido morto simplesmente porque latia.
No dia da morte de Snow, ele foi levado para a clínica veterinária Top Dog, onde foi atendido pelo veterinário Afonso Heusser Junior. O cão chegou ao local com vida, passou por cirurgia, mas não resistiu. Ele teve o pulmão e o diafragma perfurados e a bala (chumbinho) foi localizada.
No último final de semana, Arlete também levou sua outra cachorrinha, Lili, da raça beagle, para fazer raio x. Foi confirmado que ela está com uma bala alojada no pescoço e que também foi alvo do criminoso.
Caso está sendo investigado
A reportagem do jornal contatou o Conselho Municipal de Proteção Animal (COMPA), através da presidente e secretária do Meio Ambiente, Maria Heloísa Lenzi, e também da vice-presidente, Karine Almeida Gomes. Através delas, Arlete reuniu-se com o delegado David Queiroz, na segunda-feira (22), prestou depoimento, apresentou os laudos de Snow e de Lili e também o boletim de ocorrência registrado no dia do crime. O delegado instaurou um inquérito para apurar o caso.
A secretária Maria Heloísa disse que o COMPA está acompanhando o caso e buscando os meios para resolver a situação.
“O caso está sendo investigado, já há suspeitos. É revoltante, pela crueldade, pela covardia com um serzinho inocente, pela arrogância de se achar melhor e pela falta de respeito pela vida. Se for confirmado o autor do crime, além do processo civil, ele será multado através da Secretaria do Meio Ambiente. Vamos seguir acompanhando o desenrolar das investigações, estamos sempre em alerta para apurar esse tipo de crime, que pode levar a pessoa para a prisão”, afirma.