O cigano Luciano Serqueira Dantas, 24 anos, que foi baleado na noite de 10 de agosto, no centro de Balneário Camboriú [relembre aqui] morreu nesta terça-feira (14) porque o seu curativo romper.
Segundo a Polícia Militar, Luciano estava passeando com a cunhada, Taiane Ribeiro Dantas, 29 anos [a mesma que estava com ele e que também foi baleada em agosto], na Avenida Brasil com a Rua 3.600, quando o curativo rompeu.
Os dois haviam recebido alta do Hospital Municipal Ruth Cardoso há algum tempo, mas o caso de Luciano seria mais grave [ele foi baleado no tórax]. Após o rompimento do curativo [dos pontos], Dantas teve uma hemorragia com parada cardiorrespiratória.
Ele chegou a ser socorrido com vida e encaminhado novamente ao Hospital Ruth Cardoso, onde não resistiu e acabou falecendo.
Desavença familiar
Segundo a Polícia Militar, a motivação do crime de agosto [por isso Luciano estava ferido] seria uma desavença familiar ocorrida na Bahia, de onde Taiane e Luciano vieram. Eles moram em Balneário Camboriú há pouco tempo.
Em maio de 2020, Taiane já havia sido baleada, quando estava em Goiás com o pai, que acabou falecendo.
Segundo informações de jornais daquele Estado, a família Dantas tem problemas que começaram na Bahia, mas, como eles são ciganos e mudam de endereço com frequência, crimes ocorreram em Goiás, Rondônia, Tocantins, São Paulo, Distrito Federal e em Santa Catarina.