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Balneário Camboriú

Leitor reclama de tráfico de drogas na Avenida Atlântica, secretário diz que operações estão sendo intensificadas

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Um leitor, que trabalha na Avenida Atlântica de Balneário Camboriú, procurou o Página 3 para reclamar do tráfico de drogas na Praia Central da cidade. Ele salientou que, mesmo com o Centro de Controle Operacional (CCO) na orla, o tráfico está ‘escancarado’.

Segundo o morador, o CCO não impediu ‘os noiados e moradores de rua’ a traficar drogas abertamente no calçadão da Atlântica entre a praça Almirante Tamandaré e a Avenida Central. 

“Perderam o medo e a vergonha, pois não se vê guarda municipal em ronda permanente. Constrangem os turistas e intimidam os funcionários de pontos de milho. Será que mais uma administração irá fazer vista grossa? Eles já estão brigando entre si por pontos de vendas. Só falta tirar o alvará ou se cadastrar no MEl”, afirmou.

O que diz o secretário de Segurança

A reportagem procurou o secretário de Segurança de Balneário Camboriú, Evaldo Hoffmann, que assumiu o posto no primeiro dia deste ano. Ele disse que estão fazendo operações constantes e na segunda-feira (6) fizeram ação especial no Calçadão. 

Segundo ele, as operações acontecem nas redondezas da praça Almirante Tamandaré, tanto para o norte como para o sul,  também na faixa de areia, com o UTV (espécie de quadriciclo). 

Evaldo citou algo que já era abordado pelo ex-secretário de Segurança da cidade, Antônio Gabriel Castanheira Junior – o fato de usuários de drogas não serem presos. 

Usuário de drogas não pode ser preso

“Um usuário de drogas é submetido a um termo circunstanciado, lavrado pela Polícia Militar e a Polícia Civil, e ele não vai mais preso, pois não tem pena de prisão para quem é usuário de drogas, então a repetição desses casos faz com que fique essa sensação de que não está sendo feito nada. Muitas vezes você aborda uma pessoa que tem 30, 40 passagens, e por que que não fica preso? Porque a legislação não prevê prisão”, explicou, citando que há pena restritiva de direito para essas pessoas, como prestação de serviço comunitário, pagamento de pena pecuniária ou internação compulsória.

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Limite na legislação

Segundo Evaldo, em Balneário Camboriú tem ficado mais no campo da admoestação judicial ou até mesmo do arquivamento pelo princípio da insignificância. O que acontece então, de acordo com o secretário, é que há um grande número repetitivo de ocorrências com essas pessoas porque o próprio Poder Judiciário está com uma ‘demanda gigante’. 

“Imagina a quantidade de abordagem que é feita pela Guarda Municipal, pela Polícia Militar, pela Polícia Civil com pessoas nessa situação. É uma constatação, uma coisa que acontece já há algum tempo [Evaldo já foi Comandante da PM de Balneário Camboriú e conhece a realidade da cidade] e faz com que o morador de Balneário Camboriú, que não tem essa compreensão do que a legislação está fazendo, diga que as forças de segurança como um todo nada fazem com relação a isso, mas na verdade a gente trabalha pra caramba, a gente aborda muito – o número de abordagem é gigantesco, só que não tem o que fazer, a legislação nos limita”, pontuou.

Reforço nas operações

O secretário usou a expressão ‘secando gelo’ porque as forças de segurança detêm muitas vezes a mesma pessoa, que não fica presa. 

“Mas nós vamos atuar com mais força ainda. Mudamos as escalas de serviço da Guarda Municipal – a Guarda vai estar mais presente na rua a partir desta terça-feira (7). Saímos de um número mínimo de viaturas e passamos a um número mais interessante, de quase 17 guarnições por dia de serviço, espalhadas nos horários. Isso vai fazer com que a gente tenha uma ostensividade maior e apareça um pouco mais”, acrescentou.

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