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Balneário Camboriú
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Leitora questiona fala de secretário de Segurança de Balneário Camboriú sobre operações por toda a cidade

No início desta semana, o Página 3 publicou a notícia de que o deck do Pontal Norte está sendo fechado às 18h durante o inverno (leia aqui). Na mesma entrevista, o secretário de Segurança, Antônio Gabriel Castanheira Junior, falou sobre as operações que acontecem nos arredores da Avenida Alvin Bauer com a Atlântica e que estariam ‘empurrando’ os traficantes, impedindo que eles permaneçam em um só local. 

Uma leitora procurou o jornal para opinar sobre, e o secretário também explicou o que quis dizer com o comentário. Acompanhe abaixo.

O que diz a leitora

Ela disse que se sentiu frustrada, porque não concorda com os traficantes serem ‘empurrados’ para os bairros e Marginais Leste e Oeste, porque parece haver o entendimento que é onde ‘os pobres moram’. 

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Ela citou também a passarela próxima da Rua Angelina, no Bairro dos Municípios, onde é preciso haver mais policiamento. 

“É perigoso passar para comprar um leite no mercado e ser assaltado e quando a polícia é chamada, pergunta assim: tem morador de rua? Aí eles nem aparecem, pode morrer alguém que não vem nem fazer vistoria”, disse.

Ela citou um homicídio que ocorreu no bairro, onde o homem foi encontrado morto pelo filho adolescente. 

“Quando falam em ‘empurrar’ os vândalos, estão colocando exatamente aonde? O problema não é só seu, é meu e da comunidade toda. É preciso resolver isso, pois a Dubai está ficando pior que São Paulo, mas com uma diferença: olha o tamanho de SP! Será que não vão dar conta? Gostaria que olhassem Balneário como um todo”, completou.

Secretário explica

O secretário Castanheira afirmou que quando disse que os guardas municipais estão ‘empurrando’ os traficantes é porque antes os criminosos ficavam nas ruas 1.500 e 11, e agora estão mais perto da Alvin Bauer, localidade que está recebendo um reforço policial para coibir a venda de drogas desde a última semana. 

“O ‘empurrando’ que a leitora quer saber, é ‘empurrando’ por toda a cidade, porque não conseguimos prender, é uma saturação para que não consigam se instalar em um lugar somente. Vou empurrar para saírem de onde estão, para não deixar nenhum lugar virar cracolândia, para não criar esse estigma. Porque infelizmente prendemos em flagrante e o traficante está com pouca droga e na delegacia entendem como usuário, mesmo tendo 20 passagens e estando com 100 pedras de crack, e então ele volta a traficar, porque se vai responder em liberdade é claro que vai voltar. O traficante já entendeu como funciona e não fica mais com grande quantidade de droga – vende, busca mais, vende… e quando são pegos, alegam que é posse. Nesta semana, prendemos quase 30 pessoas, mas seis foram mandados de prisão (pessoas foragidas), e somente esses temos certeza que ficaram presos”, explicou.

Em toda cidade

Castanheira disse que toda a cidade é assistida com operações, não somente o Centro, exemplificando que a Ostensivo na Rua (que está na Alvin Bauer), começou no Bairro das Municípios, mas que a Guarda Municipal possui um levantamento da mancha criminal, e que o Centro é o local onde acontecem mais crimes. 

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“Mas sempre fazemos operações nos bairros, mas as ações são itinerantes. A Operação Ostensivo na rua, que está no Centro, tiramos do Municípios por situação emergencial. Sobre a passarela da Rua Angelina, sempre fazemos rondas ali e em todos os locais. Sabemos que tem tráfico em vários lugares, as pessoas dizem ‘olha que absurdo, a polícia não vê’ – mas a gente vê! Provavelmente a gente até já prendeu o traficante que você viu, mas a delegacia não entende como tráfico e ele está na rua novamente. Voltando ao ponto do ‘empurrar’: é a estratégia que temos, saturar a região onde estão, até que entendam que não podem ficar ali, vão para outro lugar, aí focamos nesse novo lugar”, comentou, citando que não gostaria de trabalhar desta forma, mas que é o que podem fazer neste momento.

O secretário disse que vê que Balneário Camboriú é uma cidade segura, porém que ‘a ocasião faz o ladrão’ e um exemplo disso é o deck do Pontal Norte, que durante a noite é escuro e já estava sendo conhecido como ponto de tráfico de drogas e outros atos, como para encontros sexuais. 

“E isso não é de hoje. Não dá para esperar acontecer uma tragédia e então fazer algo, por isso que agora estamos fechando o deck do Pontal Norte às 18h, para evitar que algo aconteça. Essa é a visão da Polícia Militar também, e nós estamos trabalhando de forma muito integrada, sempre nos comunicando e fazendo ações em conjunto”, completou.

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