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Sechobar BC lança projeto de apoio a vítimas de violência doméstica, sexual e de gênero com canais de denúncia

O Sindicato dos Empregados do Comércio Hoteleiro, Bares e Restaurantes de Balneário Camboriú e Região (Sechobar BC) lançou nesta terça-feira (8), Dia Internacional da Mulher, a campanha ‘Sechobar Abraça’, um esforço da entidade para prestar apoio às mulheres e à comunidade LGBTQIA+, acolhendo e disponibilizando seu departamento jurídico para a formalização de denúncias e encaminhamento das vítimas aos órgãos competentes.

A campanha ‘Sechobar Abraça’ foi criada por conta dos altos números de feminicídio e homofobia – em 2021, quatro mulheres morreram por dia vítimas de feminicídio, dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública; no mesmo ano, foram mais de 26 mil casos de estupro. E ainda, um relatório de 2020 do Grupo Gay da Bahia aponta que 237 pessoas da comunidade LGBTQIA+ tiveram morte violenta no Brasil em decorrência de homotransfobia.

O lançamento da campanha aconteceu nas ruas de Balneário Camboriú, com a diretoria do Sechobar indo presencialmente até os comércios da cidade. 

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Segundo a presidente do sindicato, Olga Ferreira, a ‘Sechobar Abraça’ não tem prazo para acabar. 

“Porque é um problema enraizado em nossa cultura machista. Mas é um desafio em que a sociedade civil deve tomar parte, e o Sechobar quer contribuir para superarmos esse flagelo que nos envergonha enquanto sociedade”, diz.

O Sechobar está fazendo nesta terça distribuição de panfletos de divulgação da campanha no comércio local, principalmente em hotéis, bares e restaurantes. 

O projeto também prevê outras ações, como a criação de ‘produtos-senha’, como pizzas e drinks fictícios que servirão para fazer pedidos velados de ajuda. Inclusive recentemente, em Itapema, uma mulher ligou pedindo pizza para a Polícia Militar da cidade para denunciar que era vítima de violência (relembre aqui: https://pagina3.com.br/seguranca/mulher-vitima-de-violencia-domestica-ligou-pediu-para-a-pm-pedindo-pizza/). 

“São ações iniciais de um projeto que esperamos possa ser abraçado por outras entidades. Mudar a cultura de um povo não é possível via lei ou decreto. É preciso do envolvimento da sociedade como um todo”, completa Olga.

O Sindicato já abriu também dois canais de denúncia. Vítimas podem conversar com o Sechobar Abraça pelo número WhatsApp: (47) 99924-4321 ou enviar e-mail para [email protected].

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