O feijão carioquinha, o mais consumido no País, está sendo vendido no supermercado Angeloni, de Balneário Camboriú, por R$ 12,99 o quilo e já aumentou, desde o final do governo Temer, em torno de 150%.
Há opção mais barata no Fort Atacadista, o feijão preto Caldão. O vermelho da mesma marca custa R$ 9,98.
A variação no preço do feijão e também do arroz, que aumentou 62,41% desde o final de 2018, ajuda a explicar a fome e a insegurança alimentar que afligem a população brasileira.
O Salário Mínimo subiu 21,44% enquanto os brasileiros viram disparar os preços dos alimentos básicos.
No começo deste mês, o II Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19, mostrou que 33 milhões de brasileiros passam fome e que apenas quatro a cada dez famílias têm acesso pleno à alimentação.
O Inquérito, produzido pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, aponta que 125,2 milhões de brasileiros vivem com insegurança alimentar (falta de acesso a alimentos em quantidade e qualidade adequadas para a sua saúde) e outros 33 milhões enfrentam fome.