As aulas presenciais na rede pública [estadual e municipal] estão previstas para retornar dia 18 de fevereiro em Balneário Camboriú. O Procon/BC realiza há anos a pesquisa dos preços do material escolar, a deste ano já foi feita – com consultas em quatro estabelecimentos: Kalunga, Livraria Catarinense, Milium e Lojas Americanas.
A pesquisa divulgada pelo órgão aponta que a diferença no preço de ítens pode chegar a 699%. O diretor do Procon/BC, Jean Carlo Lopes, salienta que houve divergência de preço, e que as escolas não podem exigir marca específica de materiais.
“Os colégios só podem cobrar os materiais utilizados nas atividades diárias do aluno e em quantidade razoável, sem especificação também do local para compra. Há, por exemplo, canetas que custam R$ 1,00 e outra R$ 7,00. Quem pesquisa, consegue economizar muito!”, afirma.
Há outra divergência, por exemplo, na agenda escolar: em um estabelecimento ela custa R$ 17,00 e em outro R$ 6,50. O caderno de 10 matérias variou entre R$ 8,99 e R$ 14,90. A pesquisa completa pode ser conferida clicando aqui (https://www.bc.sc.gov.br/arquivos/imprensa/FV7CW5ZV.pdf)
Outra dica é comprar online, onde também há produtos bem mais baratos. Porém, é preciso ficar atento ao site acessado, verificando se é confiável e se apresenta segurança. Além disso, é necessário verificar o custo do frete, que pode encarecer a compra.
“As compras online ofertam sete dias para troca, mas os dias começam a contar a partir do recebimento, da chegada do produto na sua casa”, acrescenta, citando que os alunos também tendem a poder aproveitar muitos materiais, já que com as aulas online em 2020 muitas coisas foram pouco utilizadas.
“Tende a ser um ano muito diferente, quem quiser vai poder reutilizar e economizar bastante”, afirma.