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Museu a Céu Aberto: arte ganha mais um espaço nobre no centro de Balneário Camboriú

Inauguração será nesta quarta-feira, no Beco do Brooklin

Balneário Camboriú ganha um novo espaço para as mais variadas expressões artísticas e que pode ser visitado e admirado passeando pelas ruas da cidade: o Museu a Céu Aberto (MCA), que inaugura nesta quarta-feira (14), às 17h30, no Beco do Brooklyn.

(Divulgação/PMBC)

A diretora de Artes da Fundação Cultural de Balneário Camboriú, Lilian Martins, disse que esse é um plano antigo sonhado por muitos artistas e que agora está se realizando.

“Balneário é essa cidade vanguardista, inovadora e criativa… e múltipla. Temos expressões artísticas das mais variadas, das efêmeras às perenes e o museu foi criado para registrar, salvaguardar, pesquisar e difundir essa produção cultural”

Lilian segue, dizendo que partindo do princípio que a arte estimula a percepção, a sensibilidade, a expressão, a cognição e a criatividade, estimular e preservar no contexto urbano – ou a Céu Aberto – adquire uma nova dimensão, o acesso democrático e irrestrito à toda a comunidade. “É um grande impacto na cidade”, enfatizou.

Museu = Território

Lilian Martins fazendo arte na rua (Foto Arquivo Pessoal)

Lilian destaca que a diversidade de linguagens é outra riqueza importante a considerar.

“Temos ao ar livre obras em técnicas tradicionais e monumentos, como esculturas em bronze e mármore, e temos pinturas murais, mosaicos, graffitis. O Museu a Céu Aberto mescla conceitos tradicionais e contemporâneos da museologia. Museu é o território. O público pode seguir um roteiro, ou encontrar uma obra ao acaso, no seu cotidiano. Sempre é tempo de apreciar a beleza, ou pensar em algum tema novo”, disse.

(Divulgação/PMBC)

Há 17 anos

A idéia não é nova. A lei  nº 2.524 de 19/12/2005, das obras de arte na fachada das edificações, já foi pensada na perspectiva de criar um acervo visual acessível, oportunizando a leitura da iconografia da cidade. Desde então, foram várias iniciativas desenvolvidas ao longo do tempo.

No final dos anos 90, já havia artistas pintando murais e graffitis na rua. Deste movimento participaram Lígia Spernau, Adriano Mayer, Evelina Carrajola (com pintura e mosaicos), e Lilian Martins. 

Também houveram projetos de Arte Educadores e Artistas Visuais com intervenções em espaço público, num projeto chamado Cidade Cor, participando também a Fabi Loos e Cesar Silveira.  

Na escultura, a cidade tem obras públicas e em edificações privadas de Guido Heuer, N. Dina, Pita Camargo, Reiner Wolff, Jorge Schroeder, Paulo Siqueira, Claudio Vuillerot, e painéis de  Marcel Huss, Maurício Loureiro, Maria Salette Engels Werling, entre outros.

Atualmente Balneário Camboriú possui uma produção muito positiva e ativa na linguagem bidimensional, com pintura mural e graffiti, da qual participam vários artistas. Entre eles, Marcelo Urizar, Fernando dos Santos Cardoso (Nando), Murilo Serafim Trevisol, Luis Felipe Berejuk, Diego José Koraleski (Diant), Eduardo Braga Guimarães (Vaso), que ainda congregam artistas da região.

Cenários transformadores

Lilian lembra que a realidade de muitos pontos da cidade foi transformada através da arte. Por exemplo, o bairro da Barra, com o projeto Janelas da Memória, traduz em tinta a identidade e as histórias da comunidade, onde cada muro pintado é resultado da interação entre o artista e o ‘dono’ do muro, que compartilham o desenvolvimento do tema e composição, numa oportunidade de refletir sobre o legado pessoal.

“O Beco do Brooklyn é outro exemplo, um lugar sujo e até perigoso, hoje se tornou um dos pontos mais charmosos da cidade, através do poder revolucionário da arte”, acrescentou.

Site do Museu 

A Fundação Cultural lançará o site do museu, que possui informações, mapeamentos, roteiros, imagens, informações sobre os artistas, conteúdos áudio-visuais, sobre todas as manifestações de arte a céu aberto.

Também estaremos lançando um vídeo documentário

“Museu a Céu Aberto – “Capitulo 1: Arte Urbana”

O objetivo, segundo a diretora, é de realizar vários vídeos, sobre outras linguagens, sobre os artistas, enfim, constituir uma base referencial de registro da produção local.

Convite

“A programação inicia às 17h30 com o grupo Urban Skechers (artistas, arquitetos, leigos) que se reúnem para desenhar o espaço urbano. A iniciativa existe em várias cidades do mundo todo, e é uma oportunidade até para quem não sabe desenhar. A Setorial de Artes Visuais também vai fazer uma reunião aberta. Às 19h inicia o cerimonial de lançamento e a exibição do mini Doc e a Fundação Cultural está convidando a comunidade para participar deste momento”, concluiu Lilian Martins.


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