- Publicidade -
- Publicidade -
20.9 C
Balneário Camboriú
10 julho, 2025, 17:43

Praia da Galheta, em Florianópolis, recorre a fiscais e drones para caçar pelados

Página 3 no Instagram
- Publicidade -
- Publicidade -

Leia também

Restaurante temático está sendo construído em Balneário Camboriú

Balneário Camboriú está prestes a ganhar mais um restaurante temático, que está em construção na Avenida do Estado, na...

GM orientou síndica de prédio onde garota apareceu sentada no parapeito

Um vídeo gravado na tarde desta quarta-feira (9) repercutiu mostrando uma adolescente sentada no parapeito de um prédio com...

Trump impõe tarifa de 50% para o Brasil e cita julgamento de Bolsonaro

WASHINGTON, EUA (FOLHAPRESS) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu impor uma tarifa de 50% ao Brasil...
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -

FLORIANÓPOLIS, SC (FOLHAPRESS) – Tradicional refúgio nudista, a praia da Galheta, em Florianópolis (SC), decidiu combater a presença de pessoas sem roupa. O plano inclui fiscais e até uso de drones para encontrar quem burla as regras.

A medida por vezes tem gerado confusões entre comerciantes a favor da proibição e praticantes do nudismo.

Escondido por morros com densa vegetação nativa e com grandes pedras, o local -ao leste da ilha- está há décadas na lista de balneários recomendados para a prática da Federação Brasileira de Naturismo.

A Prefeitura de Florianópolis considera que a presença de pessoas sem roupas na região dificulta o acesso da população geral à praia, gera perturbação do sossego durante a noite e cria um cenário que facilita atos obscenos e casos de importunação sexual.

A gestão Topázio Neto (PSD) afirma ainda que não há atualmente previsão legal nem regulamentação da prática na Galheta. A situação, porém, já foi diferente.

- Continue lendo após o anúncio -

Em 1997, uma atualização na Lei nº 3.455 de 1990 permitiu a prática de nudismo na praia, com o uso de roupas sendo opcional. A norma perdurou por quase duas décadas.

Vereadores aproveitaram um projeto para transformar a Galheta numa área protegida, em 2016, para aprovar um pacote que passou a proibir churrascos, animais e fogueiras na praia -além de vetar a nudez nas áreas públicas.

A regra, porém, tem sido desrespeitada. A reportagem esteve na praia no sábado (31). Na entrada, uma placa avisa aos visitantes sobre a proibição do nudismo no local. Fiscais do município estão por toda parte, contando com drones para caçar quem estiver pelado.

Ocorre ainda reforço de comerciantes. Aos berros e ameaças, eles buscam afastar os naturistas a fim de atrair turistas, ainda reticentes em frequentar a área.

“Meu lucro vem de famílias, não de gente safada”, diz Fernando Kempel, 43, dono de um quiosque na Galheta. Ele compõe um grupo de empresários contrário à presença de pessoas sem roupa.

- Continue lendo após o anúncio -

Para fugir da supervisão, alguns nudistas escolhem ficar entre as pedras, em trilhas no meio da mata ou ir ao local somente ao anoitecer -quando é comum a realização de orgias. Outros ignoram a situação e exibem os corpos nus, mas logo alguém aparece para repreender o ato.

Um advogado adepto do nudismo disse à reportagem que considerava a praia um um local de liberdade, mas agora tem medo de ficar nu na região.

A associação naturista Amigos da Galheta cobra uma regulamentação nacional do movimento. Membros também criticam o que chamam de guinada conservadora em Florianópolis.

“Aqui é um lugar de gente ser gente”, diz a argentina Luz Arroyo, 28, que vende doces na praia. “Você anda pela areia e vê peitos por toda parte, vê pintos de todos os jeitos. É lindo.”

- publicidade -
Clique aqui para seguir o Página 3 no Instagram
Quer receber notícias do Página 3 no whatsapp? Entre em nosso grupo.
- publicidade -
- publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -

Últimas