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Balneário Camboriú

Conheça o projeto Sombras, um mapeamento digital e afetivo das árvores de Balneário Camboriú

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O projeto Sombras, criado em 2019, para fazer um mapeamento coletivo online (disponível aqui: http://sombras.eco.br/) sobre as árvores de Balneário Camboriú, promoveu dois encontros nesta semana: um com professores da rede municipal de Balneário Camboriú, no Parque Natural Raimundo Malta, e outro com a comunidade, na Biblioteca Pública.

(Foto OiA/Projeto Sombras)

Criado pelo Observatório de Interações no Ambiente (OiA), o projeto é comandado pelo designer, fotógrafo e produtor cultural Felipe Gallarza. Ele disse que o projeto já possui um conteúdo bastante aprofundado e que a ideia é observar como as pessoas interagem com a paisagem natural da cidade, como se desenvolve na paisagem urbana e como as pessoas são moldadas por ela. 

“Para desenvolver esse retrato utilizamos diversas áreas de conhecimento – arquitetura e urbanismo, biologia, botânica e fotografia, todos unidos no processo de registro e apresentação de resultado das interações, e de forma interdisciplinar conseguimos trazer o resultado de paisagem cultural… tem história, patrimônio imaterial, histórias afetivas com as árvores… vem sendo um projeto bem bacana, que temos como resultado o retrato da paisagem cultural”, diz.

A abordagem do projeto Sombras é a visão da paisagem natural como patrimônio, seguindo dentro do conceito que conta com diversos elementos arquitetônicos, naturais, de memória, históricos e fotográficos.

“A ideia é ter esse mapeamento colaborativo, para que as pessoas possam ajudar no inventário. A prefeitura fez um mapeamento de árvores também (saiba mais aqui), mas o deles foi mais técnico e com as árvores que ficam em vias públicas e praças, já no nosso metade das árvores está em terrenos particulares e tem objetivo de tratar de relações afetivas com as árvores, criando um senso de pertencimento nas pessoas com as árvores da cidade. O objetivo é aguçar o senso do zelo, a ideia de querer cuidar… estamos propondo que pessoas se empoderem dessa ferramenta para poder nos ajudar a mapear, com essa plataforma de autogestão, onde a própria pessoa poderá conferir e acompanhar o andamento das árvores da cidade”, acrescenta. 

Participação popular

Felipe salienta que no portal (http://sombras.eco.br/) a pessoa pode acessar o mapeamento e também criar uma conta para poder adicionar árvores ou comentários e fotos nas árvores já adicionadas. 

“Tem informações sobre espécie, nome popular, idade aproximada, altura, mas não tem obrigação de preencher tudo isso, a pessoa pode apenas adicionar fotos e comentários. Atualmente temos 24 pessoas cadastradas no site, mas o nosso interesse é cada vez mais aumentar, por isso estamos fazendo eventos, a exemplo dos realizados nesta semana. A ideia é apresentar o projeto para multiplicadores, como os professores, que podem usar como suporte pedagógico e eles ficaram bem interessados”, salienta.

Na Acibalc também

O próximo evento onde o Sombras será apresentado será no próximo dia 28, na Acibalc, que é parceira do projeto. 

“As atividades continuam, seguimos divulgando, fomentando debate, fazendo a abordagem não somente pela perspectiva de paisagismo urbano, mas mostrando as árvores como elementos que compõem a paisagem cultural da cidade, com sua memória e cotidiano”, completa.

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Saiba mais sobre o Sombras

(Foto OiA/Projeto Sombras)

Selecionado pelo Prêmio Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura – Edição 2022, o projeto “Sombras” é executado com recursos do Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Cultura. 

O mapeamento pode ser acompanhado na plataforma digital sombras.eco.br, de gestão participativa e coletiva, que reúne fotos e informações sobre a paisagem urbana, a botânica, a memória afetiva e outros conteúdos que traduzem a interação da comunidade com o ambiente em que vive. 

Os encontros sugerem que os moradores aprendam a utilizar a plataforma e sejam colaboradores na criação dela. 

Os apoiadores são a Fundação Cultural de Balneário Camboriú, o Programa Terra Limpa (que tem gestão compartilhada entre as secretarias do Meio Ambiente e de Educação) e o Núcleo de Responsabilidade Social da Associação Empresarial de Balneário Camboriú e Camboriú (ACIBALC).

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