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Balneário Camboriú
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Prefeito Fabrício Oliveira não quer executar restinga na praia central de Balneário Camboriú

Seria estupidez implantar antes da reurbanização da Avenida Atlântica.

O Jornal Página 3 apurou que o prefeito Fabrício Oliveira decidiu suspender a implantação de restinga na praia central de Balneário Camboriú, porque seria estupidez implantá-la antes da reurbanização da Avenida Atlântica.

A administração municipal, para poder executar o alargamento, concordou com a exigência aparentemente absurda do Instituto do Meio Ambiente (IMA) de implantar uma restinga para fixação de dunas, em toda a praia central.

É aparentemente absurdo porque, segundo especialistas ouvidos pela reportagem, a restinga não teria efeito algum no estoque de areia da enseada da praia central, portanto seria inútil.

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O ex-prefeito Edson Piriquito, pré-candidato a deputado estadual, vem combatendo estridentemente a implantação da restinga, provavelmente espelhando o pensamento do seu ex-secretário do Planejamento, Auri Pavoni, de que mudará uma características de pelo menos 40 anos de Balneário Camboriú, a livre transição dos pedestres entre a cidade e a praia.

Auri argumenta também -e com razão- que a implantação da restinga, um fato relevante, não estava previsto e portanto não foi sequer discutida na audiência pública em que a população aprovou a obra do alargamento da praia central.

Piriquito lançou um abaixo assinado pela realização de audiência pública que, na manhã desta quinta-feira, contava com 1.249 assinaturas e parece estar patinando para obter mais apoio.

Viveiro de mudas.

Um técnico envolvido com o alargamento disse que o ideal seria implantar pequenas ilhas de restinga, com função decorativa, como ocorre em Punta del Este e em Ipanema, no Rio de Janeiro.

Da forma como o governo Fabrício imaginou fazer, a cidade teria um enorme canteiro, com quase 40.000 m2, ao longo de toda a praia, exigindo manutenção constante para não se transformar num matagal.

A reportagem apurou que a ideia é pedir adiamento ao Ministério Público Federal (MPF) e ao IMA e, se necessário, ingressar na justiça defendendo a inutilidade da obra e o alto custo -eterno- de manutenção.

Além do IMA e MPF, será necessário resolver o contrato, no valor de R$ R$ 1.216.241,00, com a empresa Igara Engenharia Ambiental, que venceu a licitação para executar o serviço e já plantou os viveiros de mudas em alguns pontos da praia central.

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