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Balneário Camboriú
Vilton Santos
Vilton Santos
Poeta criador do projeto Rimas e Versos da Alma. Apresentador do programa Papo de Poeta. Escritor na revista Perfil com a coluna Liderança com Alma. Colunista no Jornal Página3 com as colunas Liderança com Alma e Poesia que Inspira. Presidente da CDL de Balneário Camboriú.
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A EFEMERIDADE DA VIDA

Queridos leitores

A coluna deste mês é dedicada à minha querida amiga Nizete Evaristo que partiu prematuramente na madrugada do dia 01 de setembro.

Nizete, além de uma amiga leal, também era vice presidente financeira da CDL de BC e uma grande fã do meu projeto de poesias.

No sábado, na cerimônia de despedida, declamei, em sua homenagem, 2 poemas que falam sobre a vida: “Licença pra Viver” e “Se Eu Morrer Amanhã”.

Dois dias após a sua passagem compus pra ela “A Efemeridade da Vida”.

Essa composição aborda a importância de vivermos a nossa curta jornada nesse mundo de forma plena e intensa.

Sempre emanando amor e gratidão de nosso coração.

A EFEMERIDADE DA VIDA

(Para Nizete)

Num instante estamos arrumando nossa gaveta, guardando as roupas no armário e preparando uma comida.

Ao mesmo tempo nossa mente traça planos e pensa nos afazeres para o dia corrente e os seguintes: a consulta ao dentista, a passada no mercado, a ida ao shopping, o assunto pendente no trabalho, o chopp com os amigos daí a 2 dias…

Eis que aí, subitamente, tudo muda. É chegada a hora de partirmos para outro plano.

A gaveta ao invés de arrumada será esvaziada, suas roupas serão doadas, a comida será descartada.

Planos serão abortados, a secretária do dentista ficará surpresa por não receber a mensagem de confirmação à sessão. O mercado jamais receberá novamente créditos do seu cartão. No trabalho alguém vai substituí-lo. Os amigos ao se reunirem irão fazer um brinde a você, falar um pouco da convivência que tinham e depois continuarão com outros assuntos.

E assim o mundo vai seguir seu giro…

E quanto mais o tempo passar menos você será lembrado.

Isso não é cruel, trata-se da realidade nua e crua.

Somos todos passageiros de uma grande nave chamada “vida”.

Ao nascermos embarcamos em um ponto dessa viagem.

Durante o trajeto pessoas vão embarcando e desembarcando.

Nós também vamos saindo e retornando e, assim, conhecendo lugares e pessoas.

Só que todos os bilhetes tem um itinerário e um ponto final: o ponto terminal.

Este último ponto não permite retorno à nave.

Você ficará de fora vendo sua partida e de todas as pessoas que ama.

Sua poltrona será ocupada por um novo passageiro.

Assim é a nossa curta jornada…

Por isso precisamos viver a vida intensamente, em sua plenitude.

A vida é uma dádiva divina.

Precisa ser desfrutada no hoje, no presente. Pois ela é certamente um grande presente.

Carregue em sua bagagem unicamente o essencial.

Tenha em sua mente apenas pensamentos positivos.

Leve em seu coração somente lições de amor.

Registre em sua alma simplesmente o que lhe fez feliz.

Seja leve, grato e carinhoso com sua breve jornada por esse mundo.

Namastê 

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