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Balneário Camboriú
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Balneário Camboriú segue liderando o ranking do metro quadrado mais caro do Brasil

O presidente do Sinduscon da cidade explica como este cenário vem se refletindo no setor, no mercado e na cidade

Em janeiro deste ano, o índice Fipezap apontava Balneário Camboriú e seus edifícios de alto padrão como o metro quadrado mais caro do país: R$ 11.534 (preço médio). Segundo a pesquisa, resultado de uma valorização de quase 21% no último ano.

A verticalização é um dos fatores que levou Balneário Camboriú a ser reconhecida nacionalmente
Foto: Lígia Spernau

Além da líder Balneário Camboriú, o mesmo ranking identificou mais três cidades catarinenses entre as 10 primeiras do ranking da corrida do metro quadrado mais valorizado no país. 

A vizinha Itapema é a vice-líder, com preço médio de R$ 10.614; a capital Florianópolis figura na sexta posição (R$ 9.690) e Itajaí em sétimo lugar (R$ 9.357).

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As 10 cidades com o metro quadrado mais caro do país, de acordo com a pesquisa são: 

  1. Balneário Camboriú (SC) – R$ 11.534 por m² 
  2. Itapema (SC) – R$ 10.614 por m²
  3. Vitória (ES) – R$ 10.444 por m²
  4. São Paulo (SP) – R$ 10.226 por m²
  5. Rio de Janeiro (RJ) – R$ 9.859 por m²
  6. Florianópolis (SC) – R$ 9.690 por m²
  7. Itajaí (SC) – R$ 9.357 por m²
  8. Brasília (DF) – R$ 8.767 por m²
  9. Barueri (SP) – R$ 8.719 por m²
  10. Curitiba (PR) – R$ 8.548 por m²

Nesta reportagem o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Balneário Camboriú e Camboriú, o engenheiro Nelson Nitz, fala sobre o que isso representa e quais os reflexos deste cenário no setor, no mercado imobiliário e também na cidade. Acompanhe:

Nelson Nitz (Divulgação/Sinduscon)

JP3 – Balneário Camboriú tem o metro quadrado mais caro do país, segundo pesquisa nacional. Como isso se reflete no setor?

Nelson Nitz – O conceito de caro e barato é relativo, entendemos Balneário Camboriú como a cidade com o metro quadrado mais valorizado do Brasil, o que ocorre em virtude da alta procura por nossos empreendimentos, aliada à qualidade construtiva e aos atrativos que a cidade oferece. Esta realidade reflete de forma bastante positiva para o mercado imobiliário, atraindo cada vez mais compradores, uma vez que investidores não querem aportar seus recursos em mercados estagnados ou em queda, e sim em curva ascendente. Da mesma forma, pessoas tendem a buscar imóveis para morar em cidades com qualidade de vida, segurança, oportunidades e outros atributos que agregam valor, exatamente o que temos aqui e que influi na valorização do nosso metro quadrado.   

JP3 – Dentro deste cenário super valorizado, como está a questão do emprego/desemprego no setor?

NN – Nos últimos dois anos, fomos o setor de maior crescimento em estoque de empregos na cidade, com incremento total perto de 30%. Em 2020, passamos de 5.357 pessoas formalmente empregadas na construção civil para 6.264 em 2021, acréscimo de 16,9%. No ano passado, fechamos com estoque de 6.948 empregos, novamente o setor de maior expansão, com 11% em relação a 2021. Estes são apenas os números relativos a empregos diretos e com vínculo CLT. Se formos analisar os empregos indiretos que nosso setor gera, é incalculável este montante por conta da gigantesca rede de produtos e serviços que orbita no entorno na construção civil.

JP3 – Qual o perfil do comprador de imóveis hoje?

NN – Temos pessoas de todas as partes do Brasil e do exterior que buscam nossos imóveis como forma de investimento financeiro, uma vez que nosso mercado já carrega a tradição da solidez, da valorização e da alta liquidez, e aquelas pessoas que buscam nossos imóveis para morar. Estas que buscam para moradia vêm, em sua maioria, atraídas pelo estilo de vida da cidade e todas as vantagens que Balneário Camboriú oferece, a exemplo das praias, vida noturna, comércio diversificado, oferta de empregos e negócios, segurança, localização geográfica estratégica e várias outras características que se traduzem em um conceito de ‘bem-viver’. Com a pandemia e a aceleração digital, o trabalho remoto tornou-se realidade, possibilitando a muitas pessoas trabalhar a partir do seu computador e escolher onde querem residir. Isso provocou um movimento de saída de grandes centros urbanos em direção ao litoral e a cidades com mais contato com a natureza e qualidade de vida, o que colocou Balneário Camboriú ainda mais no centro dos negócios imobiliários, gerando novo crescimento na procura e em vendas. 

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JP3 – Quantas construtoras atuam em Balneário Camboriú hoje?

NN – O Sinduscon possui, hoje, cerca de 200 construtoras associadas e atuantes em Balneário Camboriú e Camboriú, nossa base territorial.

JP3 – Dentro desta valorização nacional do setor, o principal foco hoje são os imóveis de luxo? 

NN – A maior parte dos imóveis hoje disponibilizados pelo mercado em Balneário Camboriú são de médio e alto padrão.

JP3 – O que é considerado hoje um imóvel de luxo?

NN – Para classificarmos um imóvel como ‘alto padrão’, algumas variáveis podem ser observadas, como possuir localização privilegiada, fino padrão de acabamento não somente nas unidades habitacionais, mas também nas áreas de uso comum, serviços diferenciados, tecnologia aplicada, área privativa ampla, arquitetura inteligente, além dos atrativos que a área de lazer oferece e outras comodidades.

JP3 – Quais os valores de um imóvel de luxo na beira-mar?

NN – Dificil estimar porque a formação do preço é integrada por muitos fatores e varia bastante de uma marca para outra.

JP3 – Dentro desta realidade, qual é a deficiência do setor hoje? 

NN – Eu não diria que temos deficiência, mas que temos enfrentado um desafio comum a todos os setores produtivos brasileiros, que é a mão de obra qualificada. Para enfrentar este desafio, temos percorrido alguns caminhos com sucesso, que são a oferta de cursos específicos para formação de obra em nossa Escola de Formação de Mão Obra, mantida em parceria com o Senai, e investimentos expressivos em qualificação das equipes por parte de cada construtora. Com isso, temos conseguido manter o alto padrão de qualidade de nossos empreendimentos – o que já é marca registrada em nosso setor aqui na cidade, e também aumentar gradativamente a qualidade das equipes. Este é um trabalho permanente, pois o mercado se renova a todo instante em tecnologia, métodos e sistemas, o que exige das empresas foco constante em capacitação e qualificação de seus profissionais.


Itapema: metragem aprovado em obras dobrou nos últimos cinco anos

Vizzotto Comunicação

Presidente do Sinduscon Costa Esmeralda comemora a segunda posição no ranking do metro quadrado

O presidente do Sinduscon Costa Esmeralda, empresário Rodrigo Passos Silva, comemora o expressivo crescimento socioeconômico de Itapema, em virtude da construção civil nos últimos anos. 

“Estamos há muito tempo na vitrine nacional entre as cinco cidades com maior valorização imobiliária, agora ocupando a segunda posição. Esse cenário atrai muitos investimentos e a demanda por imóveis aquece o setor, oportunizando emprego e renda”, afirma Passos Silva.

A Secretaria Municipal de Planejamento Urbano registrou esse crescimento em números, que correspondem ao período de 1 de janeiro de 2018 a 31 de outubro de 2022 e que apontam um aumento de 112% na metragem aprovada em obras nos últimos cinco anos. 

De 2018 a 2022, o município autorizou a construção de 4,5 milhões de metros quadrados, com a liberação de Alvará de Licença de Construção (ALC) para 1.163 obras. 

Em 2018, foram 535,6 mil metros quadrados em obras autorizadas, contra 1,1 milhão de metros quadrados no ano passado.  

Em 2022, a metragem autorizada contemplou 232 projetos e, em 2018, 215 projetos. 

Passos Silva atribui a expansão da construção civil no município a um conjunto de fatores, entre eles a localização geográfica estratégica da cidade, as belezas naturais, a qualidade de vida e, principalmente, aos empresários que não poupam esforços e investimentos em qualificação de mão de obra e busca por novas tecnologias. 

“É importante destacar que cada novo empreendimento gera centenas de vagas diretas e indiretas de empregos e movimenta uma engrenagem econômica expressiva, do fornecedor de matéria-prima, passando à contratação de mão de obra, até chegar ao destino final, que é a comercialização destes imóveis”, afirma Passos Silva.

fonte: Vizzotto Comunicação


Itajaí: Estoque de empregos cresce mais de 65% na região

(Vizzotto Comunicação)

Presidente do Sinduscon da Foz do Rio Itajaí fala sobre o fortalecimento econômico que o setor vivencia pós-pandemia

Um dos reflexos da valorização do metro quadrado residencial que coloca Itajaí na sétima posição no ranking nacional é o crescimento de empregos no setor. 

O número de contratações na construção civil aumentou 66,92% nos últimos dois anos na região de Itajaí. 

As quatro cidades que integram a base territorial do Sinduscon da Foz do Rio Itajaí (Navegantes, Itajaí, Penha e Balneário Piçarras) registraram estoque de 8.668 empregos formais no ano passado, contra 5.193 em 2020. 

O estoque se refere aos empregos formais, ou seja, ao número de trabalhadores com vínculo CLT ativo. 

Para o presidente do Sinduscon, engenheiro Bruno Pereira, os números são expressivos e refletem o fortalecimento econômico que o setor vivenciou no período pós-pandemia. 

“Itajaí, atualmente, ocupa a sétima posição entre as cidades brasileiras com o metro quadrado residencial para venda mais valorizado no Índice Fipezap. Esse incremento no setor imobiliário se estende para as demais cidades da base territorial do Sinduscon da Foz do Rio Itajaí, e o lançamento de novos empreendimentos reflete em aumento de empregos e aquecimento econômico”, ressalta Pereira.

Quando o assunto é saldo de vagas, ou seja, diferença entre contratados e demitidos, a região registrou 2.411 vagas no ano passado, número sete vezes maior que em 2020, quando o saldo ficou em 280 vagas. 

As cidades com avanço mais expressivo em estoque de empregos foram Navegantes e Penha (veja dados abaixo). As informações constam no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho.

Confira abaixo o comparativo de estoque de empregos entre 2020 e 2022, por cidade:

  • Itajaí – 4.814 empregos no ano passado, contra 3.729 em 2020
  • Navegantes – 2.592 empregos em 2022, contra 797 em 2020
  • Penha – 670 empregos no ano passado, contra 250 em 2020
  • Balneário Piçarras – 592 empregos em 2022, contra 418 em 2020

fonte: Vizzotto Comunicação


A opinião de quem vende Balneário Camboriú e região dentro deste cenário

A super valorização dos preços no mercado nacional se reflete diretamente nas vendas de imóveis, mas afinal de contas, por quê Balneário Camboriú está no topo do ranking do metro quadrado mais caro do Brasil? 

Corretores especialistas em mercado de luxo explicam o conjunto de fatores que destaca a cidade e um deles, é o novo alargamento da Praia Central.

Na reportagem, a opinião de dois corretores especialistas em mercado de luxo: Marcele Machado e Bruno Cassola.

Acompanhe o que eles dizem:

Marcele Machado: “A cidade deve registrar um aumento ainda maior nos valores dos imóveis no futuro”

Marcele Machado (Foto Márcio S. Junior)

Marcele Machado veio de Curitiba em 2021 para abrir uma filial, porque percebeu a valorização imobiliária em Balneário Camboriú.

Segundo a corretora, uma soma de fatores justifica essa valorização: a geografia local, índices como segurança, governança, saúde, educação e qualidade de vida; o acesso facilitado ao município, mas é o alargamento da faixa de areia da Praia Central, que recentemente completou um ano, o principal fator que justifica a posição de líder no ranking do metro quadrado mais caro do Brasil.

Outro fator destacado pela corretora é a concentração do maior número de arranha-céus no ranking dos prédios super altos no Brasil, de acordo com o Council on Tall Buildings and Urban Habitat (CTBUH). 

Dos 10 primeiros, ao menos seis estão na cidade e o maior edifício residencial do mundo será construído na cidade, com 154 andares, e já desperta o interesse de clientes.

Marcele acrescenta que a cidade deve registrar um aumento ainda maior nos valores dos imóveis no futuro. 

“A partir de investimentos nas áreas de convivência como o calçadão da Praia Central, certamente haverá uma maior procura pelos prédios de luxo e arranha-céus do município”.

fonte: Alex Ferrer


Bruno Cassola: “Imóveis seminovos podem valorizar 100% nos próximos anos”

(Foto Kadu Malucelli)

Na cidade que já tem os imóveis mais valorizados do país, Balneário Camboriú, o valor do metro quadrado dos mais luxuosos empreendimentos em pré-lançamentos atingiram valores recordes na ordem de R$ 70 mil por m² privativo. 

O especialista em mercado imobiliário de alto padrão Bruno Cassola, tem 15 anos de experiência no mercado imobiliário de alto padrão de Balneário Camboriú. Além de empresário, administrador de empresas e corretor imobiliário, atua também como perito avaliador de imóveis.

Ele atribui o valor elevado a três fatores principais: a escassez de terrenos frente mar, que gerou valorização fora da curva se comprado com qualquer outra cidade do Brasil, o aumento Custo Unitário Básico de Construção (CUB/m²) e a alta procura por empreendimentos de luxo próximos ao mar.

Nos imóveis de alto padrão prontos ou com entrega de curto prazo a beira mar, nota-se que ainda existem oportunidades raras com valores entre R$ 35 mil e R$ 40 mil por m² metro quadrado privativo, mas devem ter os preços reajustados nos próximos meses, se nivelando aos lançamentos e tendo até 100% de valorização. 

“O cenário atual é positivo para os investimentos em imóveis, apartamentos frente mar prontos ou com entrega de curto prazo que chegam a custar metade do valor dos pré-lançamentos. Como os preços dos imóveis novos, referência do mercado, não pararam de subir no último ano em Balneário Camboriú, depois de uma alta valorização dos lançamentos, existe hoje uma distorção entre a tabela de imóveis na planta em relação aos seminovos que deve ser corrigida nos próximos meses, elevando o valor dos empreendimentos já entregues”, explica Cassola. 

De acordo com o especialista, os imóveis prontos de Balneário Camboriú terão grande curva de valorização em curto prazo, para que assim haja um nivelamento homogêneo nos valores mercadológicos. 

“A quantidade limitada de terrenos na orla da Praia Central acentua ainda mais os valores dos imóveis. Geralmente, com o passar dos anos, as ofertas imobiliárias nesses empreendimentos de alto padrão tendem a ficarem mais raras, gerando alterações significativas na curva de oferta e demanda”, avalia Bruno. 

O especialista orienta que para fazer uma boa compra de um apartamento pronto ou com entrega de curto prazo e alcançar alta valorização, é importante a escolha da construtora e a localização do empreendimento. 

Ele também afirma que este é um ótimo momento para comprar imóveis, enquanto a tabela de preços dos imóveis usados em Balneário Camboriú ainda não ficou equiparada com os novos. 

“Nossas pesquisas comparam os preços de imóveis de alto padrão cobrados em regiões cobiçadas como Avenida Atlântica e Avenida Brasil em Balneário Camboriú. Fazemos levantamentos com base em anúncios publicados em sites de venda de imóveis diariamente para encontrar opções de investimentos aos clientes que gerem alta lucratividade porque o imóvel é algo que se ganha na compra e não na venda”, conclui o especialista. 

fonte: Rotas Comunicação

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